Título: Facesp alerta para comércio suspeito
 
Alair Mendes Fragoso, vice presidente da Facesp faz o alerta sobre o comércio suspeito em pequenas cidades
 
O vice presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alair Mendes Fragoso, está alertando comerciantes, prefeitos, vereadores e população em geral, para uma nova prática de comércio suspeito que vem sendo realizada em pequenas cidades. Uma caravana formada por comerciantes dos mais variados produtos chegam nessas cidades pequenas, montam uma feira livre no centro da cidade e promovem uma campanha de publicidade em cidades maiores e próximas atraindo consumidores regionais. “Eles geralmente se aproximam de cidade onde não exista uma associação comercial, e que normalmente o comércio é fraco e desorganizado”, alertou o dirigente regional.

Segundo Alair Mendes Fragoso cidades da região como: Lupércio, Quintana, Herculândia, Fernão, Avai, Oriente, Flórida Paulista e até Echaporã já foram assediadas pelos líderes da caravana, que além de incentivarem as lideranças locais, oferecem algumas vantagens para montarem a feira que normalmente apresenta produtos de origem duvidosa, com qualidade suspeita e sem qualquer tipo de documentação. “Eles se instalam e exploram a região, fazendo com que as pessoas das cidades vizinhas visitem o local, atraindo com produtos populares com preços muito abaixo do mercado”, comentou o dirigente que apresentou a questão aos 19 presidentes de associações comerciais do centro oeste paulista que formam a Região Administrativa de número 15 da Facesp.

A sugestão do dirigente é fazer com que esses municípios sejam alertados por esta prática ilegal, principalmente os órgãos de fiscalização como: Prefeitura, Procon, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Estadual da Fazenda, Delegacia do Trabalho, entre outros, para que fiscalizem os participantes da caravana, exigindo documentos que comprovem a legalidade da venda, transporte, trabalhista e entrega dos produtos. “Não há necessidade de conflito e sim de cobrança dos órgãos competentes sobre a instalação deste tipo de feira”, sugeriu o dirigente que já interveio em algumas cidades da região. “Nenhum prefeito vai querer participar de um escândalo desse”, acredita.

Visando legalizar esta prática de comércio livre, a Facesp está sugerindo para que as Prefeituras Municipais estabeleçam normas para a obtenção do Alvará de Licença de Localização e Funcionamento, para a realização de feiras e feirões no território do município onde ocorram comercialização direta no atacado ou varejo. “Os municípios se protegendo desta prática nociva e desleal ao comércio constituído e tradicional do município, preserva e protege os comerciantes da cidade”, comentou ao entregar um modelo de sugestão de lei municipal aos participantes da reunião realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Garça, contendo 11 artigos que deixam claras as regras para se promover uma feira livre de qualquer natureza na cidade. “Quem não tem a lei, que faça e quem já tem que melhore”, sugeriu.

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