Título: Comércio de Marília deixa de circular R$ 14,3 milhões
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, anuncia o valor da inadimplência em cinco anos
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira considerou elevada a quantia de R$ 14.347.493,74 de inadimplência, fazendo com que o dinheiro deixe de circular no comércio de Marília. “Esse valor é um acumulado nos últimos cinco anos”, disse o dirigente ao apontar a média de R$ 2.869.498,74 por ano que deixaram de ser utilizado pelos comerciantes. “Para uma cidade do porte de Marília, é uma quantia elevada para os nossos padrões”, comentou o dirigente que alerta o comércio em geral. “Esse valor poderia estar com os lojistas”, lamentou.

Nos dados apresentados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Acim, existem 28.573 devedores cadastrados no banco de dados, através do CPF da pessoa. No entanto, existem, até agosto de 2013, 58.509 dívidas ativas. “Um CPF pode ter mais de uma dívida”, disse o dirigente em tom de preocupação em razão de ser uma demonstração de que a inadimplência acontece de forma intensa. “É preciso haver um cuidado muito especial neste sentido e existem mecanismos para intimidar a inadimplência, falou ao admitir não existir como eliminar a inadimplência. “É possível reduzir, inibir e até evitar, mas acabar não tem como”, afirmou.

Na opinião do presidente da Acim é preciso que as equipes de vendas sejam bem treinadas, bem como o setor de crediário contar com sistemas de informação. Os dados do SCPC da Acim são utilizados neste sentido, por serem nacionalizados e considerados como um dos mais completos no mercado. “Nosso raio de ação é o maior do Brasil, envolvendo todas as cidades brasileiras, bem como o cadastro amplo e detalhado”, falou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao dizer que o SCPC não se limita apenas em incluir e excluir nomes no banco de dados. “Existem informações sobre cheques, empresas, carros entre outros”, acrescentou.

Este ano foram realizadas 264.833 consultas ao banco de dados do SCPC. Foram 10,44% a menos do que realizada no ano passado, quando foram realizadas 295.716 consultas. De acordo com o presidente da Acim isto se deve com o aumento das vendas através dos cartões de Crédito, Débito e de Benefícios, que utilizam o sistema de garantia de pagamento e recebimento. “Nestes casos não se utiliza os dados do SCPC”, falou o presidente Libânio Victor Nunes de Oliveira ao lembrar que somente havendo débito pendente com a financeira do cartão é que o nome é incluído ao banco de dados do SCPC. “De qualquer forma, empresas com crediário a longo prazo, acima dos oferecidos pelos cartões, devem obter informações do SCPC”, disse o dirigente ao colocar o serviço da entidade a disposição dos associados.

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