Título: Crescem as vendas em julho, diz dirigente da Acim
 
Gilberto Joaquim Zochio fala sobre as recentes pesquisas positivas para o comércio varejista
 
O vice presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Gilberto Joaquim Zochio comemorou a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que aponta no sentido das vendas no varejo brasileiro surpreenderam em julho e aceleraram no ritmo mais rápido em um ano e meio, impulsionadas por móveis e eletrodomésticos e pelo alívio da inflação para as compras em supermercados. “Isto certamente irá motivar as vendas para o segundo semestre”, disse o dirigente ao verificar os dados e considerar positiva a situação, apesar do clima de intranqüilidade econômica vida em todo o País. “Dias de tantas notícias ruins para o comércio, essa me parece ser de um bom sinal para os próximos meses”, comentou.

Na comparação com junho, as vendas varejistas cresceram 1,9%, melhor resultado desde janeiro de 2012, quando foi registrada alta de 2,8%, segundo dados divulgados ontem pelo. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo cresceram 6,0%. De acordo com o vice presidente da associação comercial, os resultados ficaram bem acima das expectativas. “Mas ainda não está claro se esse movimento poderá ser sustentado”, disse Gilberto Joaquim Zochio, ainda cauteloso quanto as perspectivas para o futuro, diante de sinais de fraqueza do mercado de trabalho, renda real e confiança do consumidor. “Mas é um passo a frente para que tenhamos boas vendas no futuro”, acredita.

Outro ponto lembrado pelo vice presidente da Acim é quanto aos dados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que divulgou recentemente expectativa de crescimento das vendas de 5,6% em agosto, 7,2% em setembro e de 8,7% em outubro, sempre em comparação com os mesmos períodos do ano passado. No mês de julho, segundo o IDV, as vendas do varejo cresceram 5,2% ante igual período do ano passado. Essa marca ficou abaixo da previsão da instituição (alta de 6,6%), mas acima do mês anterior, quando registraram queda de 1% na comparação anual. “Certamente os resultados foram favorecidos pela desaceleração da inflação dos alimentos e transportes e a manutenção do emprego e renda”, acredita Gilberto Joaquim Zochio.

O varejo de não duráveis, segundo o levantamento, estabilizou em níveis baixos em julho (alta de 1%), mas a previsão é de que se recuperará um pouco em agosto, para 2,1% e acelerará depois: 5,4% em setembro e 8,6% em outubro. Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, foi o grupo com desempenho mais constante no período: alta de 10% das vendas de julho. As estimativa de crescimento são de 9,7% em agosto, 10,1% em setembro e 11% em outubro. “Tenho a impressão que os primeiros sinais positivos virão nas vendas do Dia das Crianças e, obviamente, no Natal”, disse ao sugerir que o comércio se prepare para as vendas da melhor maneira possível.

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