Título: Reunião esclarece aulas de aperfeiçoamento jurídico
 
Reunião na OAB discutiu as diretrizes da Esa em Marília e região
 
Uma reunião na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção de Marília, entre os representantes da Escola Superior de Advocacia (Esa) da região, decidiu a nova conduta que será adotada nas aulas de aperfeiçoamento jurídico, que acontecem todos os meses nas cidades de Marília, Presidente Prudente, Dracena e Ourinhos, quando os profissionais de direito participam de cursos de aperfeiçoamento profissional em diversas áreas do direito. “Vamos promover uma re-adequação do corpo docente”, disse Galdino Ramos Júnior, responsável pela Esa na região de Marília.

Segundo o dirigente as aulas estão sendo bastante concorridas em todas as cidades onde a Esa é desenvolvida, e em razão disto há a necessidade de se rever a conduta da escola. “Estamos procurando evoluir num melhor atendimento aos advogados e principalmente aos professores”, frisou o representante da Esa. “Para nós é preciso que ambos os lados estejam adequados aos princípios da escola, para que alcancemos o objetivo que é melhorar a classe do advogado”, comentou ao apresentar as novas diretrizes que serão implantadas nessas cidades.

Um dos pontos a ser esclarecido de forma intensa será de que a Esa não é uma escola de especialização e sim de aperfeiçoamento jurídico. “Quem tem essa visão míope sobre a Esa é porque está desinformado”, disse Galdino Ramos Júnior, ao lembrar os custos, a carga horária e até a didática utilizada de forma bem diferente de um curso de especialização. “Normalmente quem pensa assim é porque nunca fez e nem pagou um curso sério de especialização jurídica”, criticou ao ratificar que o objetivo da Esa é de aperfeiçoar o profissional do direito dentro de áreas específicas com apresentação de dados e fatos mais recentes na atividade.

Outro ponto reforçado na reunião foi quanto a validação do certificado de participação dos cursos da Esa, que são aceitos nos principais concursos da área jurídica, sendo inclusive estudada a possibilidade ser um pré-requisito para algumas atividades do advogado. “Isso fortalece a Escola Superior de Advocacia que tem muito a crescer, dentro de uma base sólida e consistente”, disse o dirigente que esteve acompanhado do presidente da OAB de Marília, Luis Carlos Pfeifer, que vê na Esa uma das principais atividades da secção mariliense. “A escola é de fundamental importância para o profissional do direito”, ressaltou o presidente da OAB que acredita que seja a oportunidade dos advogados irem acompanhando a evolução da profissão.

Assuntos como uniformidade do corpo docente, além da forma de cobrança e os pagamento e custos exigentes, foram outros assuntos discutidos no encontro. “A Esa quer formar professores também”, falou Galdino Ramos Júnior. “Muitas vezes um bom aluno pode se transformar num professor da Esa”, resumiu.