Título: Doação de órgãos é tema discutido entre rotarianos
 
Deborah Milani, da Santa Casa de Marília, fala sobre a importância de ser doador de órgãos
 
Uma campanha de informação para doação de órgãos está sendo desenvolvida entre os clubes rotários da cidade de Marília, no Distrito 4510 do Rotary International, na região centro oeste do interior do Estado de São Paulo. A representante da Santa Casa de Marília, Deborah Milani, está visitando os clubes rotários marilienses para expor o tema e discutir com os rotarianos a possibilidade de intensificar o número de doadores na cidade. “Existem mais de 30 mil brasileiros aguardando por um transplante”, disse a representante do hospital mariliense ao apresentar o tema no Rotary Club de Marília-Pioneiro. “Um assunto importante, necessário e humanitário”, definiu a presidente do clube, a médica veterinária Monaliza Andréa Salemme Marega.

Segundo a expositora no Brasil, para ser doador de órgãos, não é necessário deixar nada por escrito; basta avisar a família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. “A doação de órgãos só acontece após a autorização da família devidamente documentada”, disse Deborah Milani. “Quando a pessoa não avisa, a família fica com dúvidas e nem sempre é feita a doação”, comentou a dirigente que espera aumentar o número de doadores na cidade, uma vez que, uma doação após constatada a morte encefálica, pode doar: rim, coração, pulmão, fígado, pâncreas e também tecidos como córnea, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

De acordo com a convidada do Rotary Club de Marília-Pioneiro, os órgãos são transplantados nos primeiros pacientes que estão aguardando em lista única da central de transplantes da secretaria de saúde de cada estado. “Esse processo é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público”, disse Deborah Milani ao explicar com riqueza de detalhes como é feito o diagnóstico de morte encefálica, que segue legislação nacional e do conselho federal de medicina. “Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica”, disse ao mostrar exemplos de exames como: gráficos, ultrassom com dopler ou arteriografia. “Tudo isso é utilizado para comprovar que o encéfalo não funciona mais”, garante.

Dentre os questionamentos feitos pelos rotarianos do Rotary Club de Marília-Pioneiro, Deborah Milani explicou que a retirada dos órgãos segue todas as normas da cirurgia moderna; todo doador pode ser velado normalmente, sem apresentar qualquer deformidade. “Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de pare do fígado ou do pulmão para um dos familiares pode ser feita”, disse a convidada ao lembrar que para doadores não sendo parentes há necessidade de autorização judicial.

Para a presidente do clube rotário mariliense a apresentação foi oportuna em todos os sentidos. “Muitas informações foram confirmadas e outras foram novidades o que enriqueceu ainda mais a visão da importância de ser doador em todos os sentidos, aumentando o desejo de ser doador entre os associados do clube”, disse Monaliza Andréa Salemme Marega ao apontar o Disque Saúde: 0800611997 para mais informações ou o (14) 3402-1744 na cidade de Marília.

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