Título: Diretoria da Acim teme possibilidade de recessão
 
Parte da diretoria da Acim avalia números e teme por situação pior no comércio em geral
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), está preocupada com os destinos da economia brasileira. De acordo com dados recentemente publicados, houve um recuou de 1,20% no segundo trimestre sobre o primeiro, ao cair 1,48% em junho sobre maio, indicando que a economia brasileira pode ter entrado em recessão no primeiro semestre do ano e sem perspectivas de recuperação com vigor em breve. “Isso é muito preocupante”, disse em tom baixo o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira ao verificar os dados de recente pesquisa que mostra no primeiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuando 0,02% em relação aos três meses anteriores, número revisado, de alta de 0,03% informada antes.

Segundo o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, ao mostrar dois trimestres seguidos de contração, a economia entra em recessão técnica. “O resultado de junho veio pior do que o esperado em pesquisa Reuters, cujas projeções indicavam recuo mensal de 1,30%”, falou o dirigente mariliense que vem monitorando os últimos dados econômicos para futuras projeções. “A queda de junho do indicador, considerado como uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), foi a quinta seguida na comparação mensal, com contrações de 0,8% e 0,01% em maio e em abril, respectivamente”, explicou José Augusto Gomes. “Foi também o pior resultado mensal desde maio do ano passado”, acrescentou.

O IBC-Br é mais uma indicação de perda de força da economia brasileira no segundo trimestre, já reforçada pelos resultados do varejo e da indústria que, respectivamente, recuaram 2% e 0,6% sobre o primeiro trimestre. “Em junho destacadamente notaram-se os efeitos negativos da Copa do Mundo sobre ambos os setores, devido à redução de dias úteis e fechamento do comércio”, falou Adriano Luiz Martins, tesoureiro da Acim. “O fato é que a economia já vinha em processo acentuado de enfraquecimento nos últimos meses e, sobre esses fatores, somaram-se as paralisações e feriados por conta da Copa”, reforçou o dirigente mariliense. “A Copa foi o tiro de misericórdia”, comparou.

As expectativas dos especialistas, ouvidos em pesquisa Focus do BC, são de que o PIB crescerá apenas 0,81% em 2014, bem aquém dos 2,5% vistos em 2013. O cenário deste ano, em que a presidente Dilma Rousseff busca a reeleição, também envolve inflação e juros elevados, além de baixa confiança dos agentes econômicos. “Os dados oficiais do IBGE são de que o PIB cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre sobre os últimos três meses de 2013”, destacou Libânio Victor Nunes de Oliveira. “Não se deve descartar a possibilidade de que esse número seja revisado para mostrar contração com a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre”, falou José Augusto Gomes.

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