Título: Número de endividados aumenta em 2013, diz Acim
 
Gilberto Joaquim Zochio, segundo vice presidente da Acim, faz o alerta aos comerciantes sobre a inadimplência
 
O volume de famílias endividadas no Brasil acelerou para 63% no ano passado, diante dos 59% constatados em 2012, de acordo com a quarta edição da Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Fecomercio/SP, analisada pelo segundo vice presidente da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Gilberto Joaquim Zochio. No período, houve acréscimo de 770 mil famílias com algum tipo de crédito ou financiamento. O valor mensal das dívidas aumentou 8%, de R$ 14,9 bilhões para R$ 16,1 bilhões. “É preciso tomar muito cuidado ao aprovar o cadastro no crediário”, comentou o dirigente em tom de preocupação. “A inadimplência é o principal perigo numa empresa”, avisou.

Apesar disso, a parcela mensal das dívidas por família brasileira recuou 1,5%, ao passar de R$ 1.869,00 para R$ 1.840,00. De acordo com o diretor da Associação Comercial e Industrial de Marília, essa queda contribuiu diretamente para manter o comprometimento da renda em 30%, nível considerado “razoavelmente adequado” para não sinalizar um eventual risco de estouro da inadimplência. No ano passado, a média do saldo de crédito com recursos livres para pessoa física foi de R$ 738,2 bilhões, o que equivale a cerca de 17% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os dados revelam que o consumidor ficou mais “cauteloso” na tomada de crédito, principalmente em razão da alta dos juros, o que justifica a estabilidade do nível de inadimplência. Segundo Gilberto Joaquim Zochio esse comportamento impactou diretamente no desempenho do varejo, que registrou crescimento “bem abaixo da média” em 2013, que persiste em 2014. “A tendência é de o mercado de famílias tomadoras de crédito fique ao redor de 60% do total, asseguradas pela renda e pelo emprego em níveis positivos, seja para consumo ou quitação de dívidas”, comentou o dirigente mariliense. “Isso pode se modificar, caso a inflação se mantenha em patamares elevados por um período maior”, calcula o diretor da Acim.

Na pesquisa apresentada a cidade de Curitiba foi a capital que registrou o maior nível de endividamento, com 87% do total de famílias curitibanas. Aparecem ainda no ranking: Florianópolis (86%), Brasília (84%), Belém (78%) e Palmas (78%). Já as cinco capitais com menores níveis são Porto Alegre (60%), Cuiabá (60%), São Paulo e Belo Horizonte, ambas com 53%, e Goiânia (46%). “Está mais do que comprovado, que antes de aprovar um crédito, é preciso consultar o cadastro do consumidor para obter mais informações da pessoa, evitando a inadimplência”, comentou o dirigente de Marília ao apontar o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Acim, como uma importante ferramenta neste sentido.

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