Título: Cai o número de consultas sobre cheques em Marília
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, comenta comportamento do consumidor quanto aos cheques
 
Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília, referente as consultas sobre emissão de cheques nas lojas da cidade, apresentam dados interessantes, segundo o presidente da entidade, Libânio Victor Nunes de Oliveira, ao analisar o balanço mensal da estatística do movimento realizado mês a mês. “Sobre as consultas de cheques emitidos existe uma queda/média de 8,6% nas consultas nos primeiros nove meses do ano”, anunciou o dirigente ao acompanhar mensalmente a movimentação das consultas ao banco de dados do SCPC, que até o mês de setembro realizou 266.009 consultas sobre o assunto, diante das 288.890 consultas realizadas em igual período em 2013.

Na opinião do dirigente esta queda nas consultas se deve ao fato de que a cada dia o comerciante em geral está mais precavido quanto ao recebimento de cheques nas vendas no comércio da cidade. “O cheque é uma ordem de pagamento, portanto, é preciso desconfiar sempre”, explicou ao diferencia-lo dos cartões de crédito, débito e benefício. “O cheque representa um recebimento mais tardio, contrário dos cartões, que são garantidos”, comparou ao incluir o recebimento de cheques em alguns estabelecimentos comerciais como uma das alternativas de vendas. “Algumas lojas, por exemplo, informam antecipadamente de que não efetuam vendas através dos cheques”, apontou o dirigente ao citar as redes de postos de gasolina que evitam muito as vendas com cheque.

No balanço do SCPC da Acim dos nove meses avaliados, o mês de abril é o que apresenta o maior índice negativo (-17,73%), estando o mês de fevereiro com a menor intensidade de queda nas consultas (-2,10%). “Não existem explicações práticas e sim de tendências”, analisou. “Fevereiro é compreensível, por ser um mês com menos dias úteis e ainda a questão do carnaval em que muitas pessoas viajam”, arriscou. “Mas o mês de abril não tem uma razão direta pelo elevado volume de queda nas consultas, pois, sequer tem uma data comemorativa forte sendo um mês comum”, comentou ao observar as 27.974 consultas realizadas no mês de fevereiro e as 27.531 consultas realizadas em abril deste ano comparadas com os mesmos meses de 2013 quando foram realizadas 28.561 consultas em fevereiro e 32.413 consultas em abril do ano passado.

Para Libânio Victor Nunes de Oliveira o comportamento do consumidor mudou, utilizando mais os pagamentos a vista e as compras através dos cartões de crédito, débito e benefícios. “Os cheques estão perdendo o poder de utilização há anos, e em todos os meses do ano as consultas caem, pela diminuição de uso”, justificou o dirigente que não acredita na eliminação do cheque e sim na queda gradativa da utilização. “Quanto mais alternativas de vendas a empresa tiver melhor”, falou ao lembrar que qualquer loja tem que estar preparada para vender para qualquer tipo de consumidor. “O importante é que a loja tenha ferramentas para se proteger e não deixar que a inadimplência seja elevada”, explicou ao lembrar que sem o recebimento da venda do produto, o comerciante perde também o produto vendido.

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