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O superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), José Augusto Gomes, tem recebido constantemente reclamações por parte dos comerciantes associados, referente a falta de moedas circulando no comércio em geral. De acordo com o dirigente é unânime a acusação de que as pessoas guardam as moedas em casa, enquanto que o comércio amarga a falta delas em circulação para dar troco ao consumidor. “A queixa é geral e afeta, principalmente, o setor de alimentação”, disse o dirigente da associação comercial que não enxerga outra solução a não ser a de promover uma campanha para que os consumidores utilizem as moedas para o pagamento em geral. “É uma mudança de hábito, e para isso, exige tempo e paciência”, falou. De acordo com o superintendente da Acim as estatísticas da Casa da Moeda são corretas em relação ao número de “pratinhas” fabricadas, mas, na prática, elas não funcionam, por causa do hábito dos brasileiros de deixar as moedas em casa. “As pessoas consideram as moedas um incômodo no bolso, principalmente os homens”, afirmou o dirigente. “Mas, para os comerciantes, é um sofrimento, pois faz com que o lojista fique procurando quem tem dinheiro miúdo para trocar”, disse ao admitir ser uma situação desconfortável. “O mal só não é pior porque, hoje, somente um terço das vendas é pago em dinheiro”, argumentou ao lembrar dos cartões de crédito, débito e benefícios que evitam este problema. “O uso da moeda é uma questão cultural e vem sendo agravada pelos recursos modernos de pagamento”, opinou ao sugerir para que os lojistas exponham o problema e afixam cartazes avisando que trocam moedas. “É preciso chamar a atenção do consumidor para esta questão”, enfatizou. Dados do Banco Central indicam que, atualmente, o dinheiro metálico corresponde a 3,1% do total de moeda em poder da população e da rede bancária, no Brasil. Considerando as duas famílias de moedas (as antigas, de inox, e as atuais) e os modelos comemorativos, existem 22,51 bilhões de unidades no mercado. “Mas, para os lojistas, a sensação é de que as moedas existam em números muito inferiores aos oficiais”, disse o superintendente da associação comercial local. “Os comerciantes precisam ser criativos para estimular o consumidor a trazer as moedas para o comércio”, comentou ao exemplificar uma campanha do tipo: trocar volume de moedas por vale-compras correspondente ao valor depositado acrescido de 2% para ser utilizado na própria loja. “Isso pode atrair as crianças até a loja, porque não?”, sugeriu José Augusto Gomes. Nas reclamações junto a Acim, os comerciantes associados queixam-se da escassez de moedas de um real, 25 centavos e 50 centavos, consideradas por eles as mais raras. “Os lojistas dizem que as moedas não entram, só saem”, lembrou o dirigente mariliense. “Pior é que existem consumidores com a mania de guardar moedas, chegando ao ponto de pagarem com notas altas só para receberem o troco em moedas, principalmente de um real”, comentou o superintendente da Acim ao enfatizar que este tipo de comportamento desfalca mais ainda o caixa. “O que não pode é perder vendas por falta de troco”, destacou ao lembrar que na falta de moedas para troco, o estabelecimento é proibido de oferecer um produto – as balas são as mais comuns. “O lojista tem a obrigação de ter troco”, avisou. # Eficaz Comunicação Empresarial Ltda – ME Telefone:(14) 98137.7189 (Vivo) E-mails: redacao@eficaz.jor.br ou atendimento@eficaz.jor.br Site: www.eficaz.jor.br - Twitter: marciocmedeiros Skype: marciomedeiros8020 www.facebook.com/EficazComunicacaoEmpresarial |
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