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De acordo com os dados apresentados o número ainda corresponde a uma expansão de 0,7% em relação às vagas temporárias criadas para o Natal do ano passado. Mas a estimativa é menor do que a expansão de 0,8% projetada antes. Do total de funcionários temporários, a pesquisa desenvolvida pela CNC prevê que 22,8 mil (17,3%) sejam efetivados nos meses seguintes ao Natal, porcentual menor do que a média dos últimos cinco anos, de 20,3%. Os dados apontam para o menor grau de absorção de temporários, diante da expectativa de crescimento moderado das vendas nos próximos meses. “Por isso é preciso ter cautela, pois, 2014 não está sendo um ano tranquilo para o comércio”, disse o segundo vice presidente de diretoria, Gilberto Joaquim Zochio.
A atividade de vestuário e calçados deverá oferecer quase a metade (47,8% do total) das vagas voltadas para o final de ano no varejo, o equivalente a 66,2 mil postos de trabalho. O levantamento realizado pelas CNC revisou também a previsão de crescimento do comércio no Natal. As vendas devem movimentar R$ 31,7 bilhões. O resultado é 2,6% maior que o de 2013, mas abaixo da previsão anterior, que estimava um crescimento de 3% do comércio. “É melhor ter uma surpresa boa, do que uma ruim, após o período de vendas”, comentou Libânio Victor Nunes de Oliveira que sugere ao comerciante em geral que seja precavido, cauteloso e atento, pois, passando esse período instável é normal o início de um período melhor. “O ruim é que não dá para prever a duração destes ciclos”, disse Gilberto Joaquim Zochio que também sugere bastante prudência aos comerciantes quanto as vendas de final do ano.
O problema da contratação de acordo com os dois diretores da Acim é quanto a carga tributária. “Hoje um funcionário custa mais de 80% do valor do salário para a empresa”, lamentou o presidente da Acim, com experiência nas duas empresas que administra. “O funcionário tornou-se um custo muito elevado, dai a necessidade de se pensar muito bem antes de contratar”, comentou o vice presidente. “É preciso fazer muitas contas e avaliar o custo benefício da contratação”, sugeriu Libânio Victor Nunes de Oliveira. “Existem mais responsabilidade do empregador do que do empregado, dai a importância de se estudar bem antes de contratar”, comentou Gilberto Joaquim Zochio.
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