Título: ACE de Pompeia apresenta pesquisa sobre perfil das vendas
 
Alair Mendes Fragoso e Marineves da Silva Barros Souza, ambos da ACE de Pompeia falam sobre a pesquisa sobre o varejo
 
O vice presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alair Mendes Fragoso, apresentou para a presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Marineves da Silva Barros Souza levantamento inédito da Associação Comercial de SP, que apresenta estudo no período de 2008 a 2013, que indicam que as vendas cresceram 20% no Estado e, no emprego o varejo em 25%; supermercados respondem hoje por 1/3 do varejo, com destaque nas performance para: eletrodomésticos/eletroeletrônicos, vestuário, farmácia/perfumaria; e que os piores desempenhos foram de concessionárias de veículos e lojas de departamentos; e que a capital tem ritmo mais lento que Estado e regiões do interior. “Foi uma pesquisa muito interessante, que mostra a força do comércio no interior”, disse o vice presidente da Facesp.

A Associação Comercial de São Paulo elaborou a pesquisa inédita intitulada de “Evolução e Perfil do Varejo Paulista 2008-2013”. Trata-se de um raio-x do varejo feito pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, a partir de dados de faturamento do comércio disponibilizados pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. O Instituto já realiza, por exemplo, os tradicionais Balanços de Vendas da entidade e, mais recentemente, o ACVarejo. A pesquisa mostra que, entre 2008 e 2013, as vendas do varejo no Estado de São Paulo cresceram 20,5%, descontada a inflação, beneficiando a geração de empregos, que aumentou 25% no setor varejista no mesmo período.

De acordo com a presidente da ACE de Pompeia os dados mostram que o desempenho do Estado foi altamente positivo, embora inferior ao observado no Brasil, que foi de 54,6%, segundo o IBGE. “Isto revela perda de participação relativa de SP no comércio nacional”, comentou a dirigente pompeense ao observar os dados e notar que alguns fatores que influenciaram nos dados como: crescimento da renda; elevação do emprego; expansão do crédito com prazos mais longos; bônus externo resultante da valorização das matérias primas exportadas; e bônus interno, pelo aumento da participação da população no mercado de trabalho. “Mas em 2011 esse ciclo de expansão começou a apresentar desaceleração na medida em que os dois bônus perderam intensidade”, acrescentou Alair Mendes Fragoso. No plano externo, a crise financeira internacional provocou queda dos preços das commodities vendidas no exterior pelo país, enquanto internamente, a redução das concessões do crédito, que surgiu como resposta ao aumento da inadimplência, somado ao aumento de juros e à redução dos prazos de financiamento, provocou arrefecimento do consumo. “A consequencia desta desaceleração da atividade econômica, por sua vez, reduziu paulatinamente a geração de novos empregos, mitigando o crescimento dos salários”, apontou a presidente da associação comercial local em tom de preocupação. “Vivemos uma realidade bastante incerta”, disse ao sugerir cautela em todos os sentidos no setor empresarial.

A pesquisa aponta a força do interior diante das regiões da capital e metropolitana. “O interior vem se destacando não apenas pela expansão do varejo, como também do setor industrial e da construção civil, além do agronegócio, gerando demanda para empregos mais especializados, que oferecem melhores salários”, opinou Alair Mendes Fragoso. “Isso vem mudando o perfil de muitas cidades, sendo que algumas se destacam como polos educacionais ou referências no campo da saúde”, disse. “Pompeia, por exemplo, se destaca na metalurgia e na área de tecnologia”, enumerou.

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