Título: Inclusão e exclusão se mantém estáveis ao SCPC da Acim
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, analisa os dados do SCPC da Acim
 
As listas de CPFs incluídos e excluídos ao banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), se mantiveram estáveis durante todo o ano de 2014, de acordo com o presidente da entidade, Libânio Victor Nunes de Oliveira, ao receber as informações de monitoramento do movimento do serviço desenvolvido pela associação comercial mês a mês, concluindo a temporada do ano passado. “A mudança de comportamento do consumidor, promove mudanças por parte do monitoramento do crédito”, disse o dirigente ao observar a queda de 2,69% no número de CPFs incluídos e a queda de 4,54% do número de CPFs excluídos do banco de dados do SCPC da Acim.

De acordo com os números de 2014 foram incluídos ao sistema de proteção ao crédito 23.789 CPFs, diante dos 17.273 CPFs que foram excluídos do sistema de informação. “Infelizmente observa-se a manutenção do número maior de pessoas que passam a ter restrição do que aquelas em condições favoráveis de compra”, lamentou o presidente ao avaliar a movimentação anual de 2014, que comparado com o ano de 2013, apresentou queda nos dois sentidos, também, uma vez que foram incluídos naquele ano 24.446 CPFs diante dos 18.095 CPFs excluídos do banco de dados. “A queda neste sentido se deve ao fato de que existe um hábito diferente de venda, sem a necessidade de consulta do crédito do cliente, que é a venda através dos cartões de crédito, débito e benefícios, que não necessitam de consultas, pois são vendas com garantia de recebimento”, explicou o presidente da Acim. “Esse comportamento só cresce”, garante.

No entanto Libânio Victor Nunes de Oliveira ressalta que o fato do lojista incluir o devedor no sistema de proteção, as chances de recebimento são maiores uma vez que esta restrição é válida em todo o território nacional, ou seja, uma vez com débito em qualquer loja em Marília, o devedor passa a ter dificuldades em conseguir crédito em qualquer outra loja ou nas instituições financeiras de todo o Brasil. “É uma forma de pressão em se conseguir um acordo, afinal, uma vez sem receber sobre o produto ou serviço, o comerciante perde duas vezes: fica sem dinheiro e sem o produto”, comentou o dirigente ao defender a utilização do sistema, mesmo com a mudança de comportamento do consumidor.

Outro ponto defendido pelo presidente da Acim é quanto a proteção contra roubos, furtos e golpes. É possível monitorar a movimentação do consumidor sobre as últimas consultas, volume de informações e se existe qualquer bloqueio de talonários de cheques por qualquer razão. “Nosso sistema é completo e utilizado pelas principais organizações do Brasil o que fortalece e amplia o acesso as informações”, comentou o dirigente ao lembrar que qualquer pessoa do Brasil uma vez com o CPF no banco de dados do SCPC, seja por restrição de crédito ou documentos perdidos, roubados ou falsificados, a informação é disponibilizada em todo o território nacional. “A consulta é a nossa principal arma contra venda duvidosa e problemas sociais”, comentou.

O presidente da Acim destacou que o fato de haver consulta ao sistema, não quer dizer que a venda foi concluída. “Quando o comerciante consulta, ele quer saber se existem riscos, ou não, na venda, que pode, ou não, ser concluída”, ressaltou ao lembrar que os dados do SCPC da Acim não refletem o volume de vendas no comércio em Marília. “Principalmente com as vendas a vista ou através dos cartões de crédito e de benefícios, isso já descaracteriza o monitoramento sobre o volume de vendas”, explicou ao sugerir a soma das informações sobre as vendas a vista e pelo crediário para se saber como foi o volume de vendas.

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