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A estatística apresenta, inclusive, de que o valor médio das dívidas chega a R$ 310,74, também considerada elevada pelos padrões da cidade. “Muitos comerciantes vivem com dificuldades em razão deste débito não liquidado”, opinou a dirigente que estimula o acordo entre credor e devedor, através da livre iniciativa. “É melhor um acordo rápido do que a permanência da dívida”, acredita a experiente comerciante e atual presidente da ACE de Pompeia, ao observar o valor médio por devedor que chega a R$ 515,55. “As juntas de conciliação ou os fóruns de pequenas causas ajudam muito a encontrar um acordo e a dívida ser quitada”, sugeriu a dirigente.
O número maior de devedor é quanto aos que tem apenas uma dívida, que chega a 3.067 pessoas. Os que estão cadastrados com dois a cinco débitos pendentes chegam a 1.584 pessoas, diante dos 82 devedores com seis a nove dívidas existentes. Com mais de 10 dívidas são apenas 10 pessoas. “Isto quer dizer que são 4.743 pessoas que proporcionam uma média de quase duas dívidas cada”, alertou Marineves da Silva Barros Souza ao observar o índice de 1,65% de dívida existente para cada devedor. “Além disso, 495 dívidas estão próximas de completar cinco anos, ou seja, sairão do cadastro que mantém apenas neste período a pendência”, falou ao sugerir aos credores que procurem um acerto o mais breve possível. “Depois de cinco anos não se pode exigir legalmente o pagamento”, falou.
A maioria das dívidas tem até um ano de pendencia. São 2.990 dívidas que proporcionam o valor R$ 892.505,08, que, havendo um acordo poderiam retornar a circular no comércio em geral. “Esses quase R$ 2,5 milhões que deixam de circular no comércio prejudicam muito e precisamos criar maneiras de se evitar a chegar a este valor”, lamentou Marineves da Silva Barros Souza ao sugerir que o comerciante consulte o CPF do cliente antes de abrir um crediário, bem como criar mecanismos de cadastro detalhado, ou seja, com o máximo de informação possível sobre o cliente, para que tenha segurança em decidir sobre a venda a prazo. “Os dados mostram que pessoas com até 40 anos de idade são as mais inadimplentes”, apontou a presidente da ACE de Pompeia ao verificar que até janeiro deste ano são 1.471 pessoas nesta faixa etária (31%) que proporcionam um débito de R$ 771.213,46. “Um terço do débito existem vem desta faixa etária”, alertou a dirigente pompeense.
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