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No ano passado no mês de novembro, quando foi realizada a assembleia geral extraordinária para tratar do calendário de abertura do comércio de Marília para o ano de 2015, a proposta de abertura de todos os sábados do mês não foi aprovada, mantendo a abertura somente nos dois primeiros sábados de cada mês, exceto nos meses de maio, agosto, outubro, novembro e dezembro em que mais de dois sábados o funcionamento acontece. “É uma questão de custo”, destacou Libânio Victor Nunes de Oliveira que pessoalmente é favorável, mas compreende a dificuldade da maioria. “O funcionamento aos sábados gera mais custos, que muitas vezes são inferiores ao que se vende no período da tarde”, disse. “Além disso, tem a questão trabalhista que pode complicar um pouco, com as vendas abaixo do normal”, acrescentou.
Outra questão levantada pelo presidente da associação comercial é quanto ao hábito do consumidor, que está acostumado aos dois primeiros sábados do mês, com funcionamento a tarde. “Isto graças a um grande investimento que a Acim faz nas emissoras de TV e Rádio, além dos jornais local e regional”, lembrou ao lamentar a pouca adesão nestes investimentos das lojas de rede e grandes magazines que estão instalados na cidade. “Infelizmente essas lojas de rede não colaboram financeiramente nas campanhas, tão pouco no planejamento e nem nas discussões dos problemas locais”, reclamou o dirigente que acredita se houvesse o apoio de todos eles, certamente esta questão estaria superada há muito tempo. “As lojas de rede sequer recolhem os impostos para o município”, apontou. “Quando vendem um produto para um mariliense, o imposto é retido onde fica o centro de distribuição da loja e não em Marília”, afirmou ao visitar algumas lojas de rede instaladas na cidade, solicitando um maior envolvimento e comprometimento as necessidades locais, mas até o momento sem sucesso. “O mesmo acontece com as instituições financeiras”, comparou.
No encontro com o secretário municipal de desenvolvimento econômico ficou definido um estudo no sentido de promover a discussão de forma conjunta. “A Prefeitura precisa se posicionar nesta questão, bem como as grandes lojas de rede e demais comerciantes da cidade, afinal, todos serão envolvidos”, anunciou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao colocar-se a disposição para discutir o assunto com os envolvidos. “A Acim fará o que a maioria dos associados achar que deve ser feito, afinal, é uma entidade em benefício da categoria”, explicou ao considerar válida a discussão. “Debater o assunto não é decidir e sim esclarecer e ampliar conhecimentos e argumentos”, falou. “Depois disso, penso que virá a decisão que será votada por todos os envolvidos”, comentou como acredita que deva ser o procedimento sobre o tema.
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