Título: Queda no comércio preocupa dirigente da Acim
 
Adriano Luiz Martins se diz preocupado com os índices apresentados pelo IBGE
 
O vice presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Adriano Luiz Martins, mostrou-se preocupado com a queda de 3,1% no mês de fevereiro nas vendas no varejo, comparado em igual período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “É o pior índice alcançado desde outubro de 2003”, disse em tom de preocupação o dirigente mariliense, ao observar que a pesquisa não inclui as vendas de veículos e materiais de construção.

De acordo com o IBGE a queda foi maior do que a prevista pelos analistas de mercado, que em geral anteviam um recuo de pouco mais de 2%. De acordo com Adriano Luiz Martins a comparação entre fevereiros não pode ser tomada como parâmetro para o comportamento das vendas do ano por causa do efeito do Carnaval. “O Carnaval muda o comportamento de compra dos consumidores”, afirmou ao lembrar que neste ano ele caiu em fevereiro, mas em 2014 aconteceu em março. “Provavelmente vamos observar os números do IBGE um pouco melhores com os dados fechados de março”, diz o vice presidente da associação comercial de Marília que está cauteloso quanto a expectativa para os demais meses do ano, mesmo sendo um início de ano. “O Governo Federal não inspira confiança e ânimo de melhoria”, admitiu.

Na comparação com janeiro de 2015, os números do instituto para fevereiro mostram um uma queda menor, de 0,1%. No primeiro bimestre do ano houve queda de 1,2%. No acumulado em 12 meses, alta de 0,9%. Ainda considerando o varejo restrito, as quedas mais acentuadas foram observadas entre produtos de maior valor agregado, que são mais dependentes do crédito. O segmento de eletrodoméstico mostrou recuo de 10,1% e o de móveis, queda de 11%. Excluindo a influência do Carnaval, os outros fatores que estão influenciando o comportamento de compra dos consumidores são a desaceleração do crédito, da massa salarial e o aumento do desemprego. “Estes sim devem ser levados para as projeções das vendas no ano”, apontou ao notar que a população em geral está revendo os gastos.

O Índice Nacional de Confiança (INC), um levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo juntamente com o Instituto Ipsos, mostrou que o consumidor está menos disposto a gastar nos próximos seis meses. De um total de 1,2 mil entrevistados em março no país, 51% apontaram que não estão à vontade para fazer compras de grande valor, como a aquisição de eletrodomésticos. Em janeiro esse percentual era bem menor (36%). De maneira semelhante, o receio de perder o emprego, que em janeiro era apontado por 16% dos entrevistados, passou a ser uma preocupação para 23% em março. No varejo ampliado (que considera as vendas de veículos e materiais de construção) a queda entre fevereiro deste ano e do ano passado foi de 10,3% segundo o IBGE. Em veículos a queda, em igual base de comparação, foi de 23,7%. Na comparação com janeiro, as vendas do segmento em fevereiro recuaram 3,5%. No caso de materiais de construção a queda foi de 13% entre fevereiro deste ano diante de igual mês do ano passado e de 0,7% na comparação com janeiro.

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