Título: Permanece estável volume de dívidas no comércio de Marília
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira e Gilberto Joaquim Zochio, ambos da Acim, avaliam dados do SCPC
 
Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), mostram estabilidade no valor das dívidas acumuladas nos últimos cinco anos, nos primeiros três meses de 2015. Segundo os números, em março deixaram de circular no comércio de Marília R$ 14.043.220,33, valor considerado semelhante ao mesmo período do ano anterior, que chegou a R$ 14.226.745,35. “Isto demonstra uma certa estabilidade entre o volume de dinheiro dos inadimplentes”, comentou o presidente da associação comercial, Libânio Victor Nunes de Oliveira. “Menos mal, diante da situação econômica que o Brasil vem vivendo, e as incertezas que o desgoverno gera”, frisou o dirigente mariliense.

Nos dados deste ano foram registrados no banco de dados do SCPC da Acim 28.158 no total de devedores cadastrados com débitos acumulados nos últimos cinco anos, proporcionando 53.093 dívidas existentes. “Uma pessoa tem mais de uma dívida e uma loja normalmente tem mais de um inadimplente”, acrescentou Gilberto Joaquim Zochio, tesoureiro da Acim ao avaliar os dados do órgão consultivo da associação comercial. Em 2014 os números são parecidos no mês de março com: 27.742 devedores cadastrados com 53.318 dívidas existentes. “Esse monitoramento é importante para avaliar a inadimplência no comércio de Marília, alertando para o crescimento”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira. “A inadimplência descontrolada quebra uma empresa”, frisou Gilberto Joaquim Zochio.

Outro dado interessante neste levantamento mensal proporcionado pelo SCPC da Acim é o fato de que as mulheres são as que mais geram inadimplência. Nos últimos cinco anos são 12.521 mulheres cadastradas com débito no comércio de Marília, diante dos 7.733 homens registrados. “Sem dúvida um sinal importante de que o lojista deve ficar atento”, disse o presidente da Acim. “Quanto maior o número de informações o comerciante tiver do consumidor, maiores as chances de um acordo”, lembrou o dirigente que defende a livre negociação do débito. “É melhor um acerto qualquer do que perder tudo e duas vezes: ficar sem o dinheiro e sem o produto”, opinou Libânio Victor Nunes de Oliveira que sempre aconselha os comerciantes com crédito, para que procure o inadimplente e proponha um acordo suportável. “Credor e devedor precisam chegar num entendimento e eliminar o débito que será bom para os dois”, comentou em tom conciliador.

Na comparação entre o volume de dinheiro que deixa de circular no comércio de Marília entre os meses de fevereiro e março deste ano, houve uma elevação na ordem de 0,88%. “Os débito permanecem no sistema do SCPC da Acim somente durante cinco anos”, explicou Gilberto Joaquim Zochio. “Depois deste período, se não houver a quitação o débito sai do sistema”, disse o dirigente ao comentar que a queda nos valores pode ser de acerto entre as partes envolvidas, ou não. “O comerciante deve manter contato frequente com o inadimplente, visando a quitação ou um acordo dentro deste período de cinco ano, em que o inadimplente fica com restrição ao crédito”, disse o tesoureiro da Acim que também é favorável a um entendimento a qualquer momento. “Manter a dívida todos perdem”, concluiu.

#
Eficaz Comunicação Empresarial Ltda – ME
Telefone:(14) 98137.7189 (Vivo)
E-mails: redacao@eficaz.jor.br ou atendimento@eficaz.jor.br
Site: www.eficaz.jor.br - Twitter: marciocmedeiros
Skype: marciomedeiros8020
www.facebook.com/EficazComunicacaoEmpresarial