Título: 47,07% nas inclusões ao SCPC preocupa dirigente da Acim
 
Adriano Luiz Martins, vice presidente da Acim, preocupado com os índices de inadimplentes no comércio
 
A elevação na ordem de 47,07% no número de pessoas incluídas ao Banco de Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), chamou a atenção do vice presidente da entidade, Adriano Luiz Martins, em virtude de que 12.947 pessoas estão com restrição de crédito e terão dificuldades em conseguir comprar pelo crediário em todo o território nacional. “Um número elevado de pessoas que deixam de investir no comércio”, lamentou o dirigente ao ver o total dos cinco primeiros meses do ano. Comparado com o mesmo período de 2014, quando foram registrados na época, 8.803 CPF’s foram bloqueados, diante dos 12.947 registrados este ano.

Para o dirigente da associação comercial isto é reflexo da queda do poder de compra do consumidor, como costa nos índices econômicos em virtude do desequilíbrio econômico no País. “Não tenho dúvidas de que muitas pessoas encontram dificuldades em saldar as dívidas e por isso tornam-se inadimplentes”, comentou o vice presidente que aponta o desemprego, queda no poder aquisitivo e insegurança generalizada. “Sem o consumidor o comércio fica numa situação complicada”, disse em tom de preocupação apesar de acreditar ser uma fase passageira, como foram as anteriores. “É sempre assim: cresce e encolhe, puxa e estica”, comentou ao exemplificar a situação.

Entre os excluídos da restrição do crediário, o mês de maio foi o de maior índice em 2015, com 26,64% em comparação ao mês de maio do ano passado que liberou para as compras no crediário 1.175 pessoas, enquanto que este ano foram 1.488 CPF’s que se tornaram adimplentes. No acumulado do ano houve diminuição no índice com 1,46% negativo, ou seja, nos cinco meses do ano passado mais pessoas saíram da lista restritiva do que em 2015. Foram 7.245 pessoas em condições de compras registradas em 2014 diante das 7.139 CPF’s registradas este ano. “Outro sinal de que a instabilidade econômica está descontrolada e causando incertezas”, lamentou o dirigente mariliense.

Os meses com apelo comercial, como os dias das mães, estimulam os registros de pessoas inadimplentes e consumidores que procuram sair da restrição para voltarem as compras. Entre os incluídos o mês de fevereiro continua sendo o de maior intensidade, com 105,47%. A explicação, segundo Adriano Luiz Martins, é com relação ao reflexo das vendas no Natal. “Depois de fevereiro os índices de inclusão se mantiveram semelhantes, sempre com mais de 60%”, apontou o vice presidente ao verificar os índices de: 64,7%, 60,2% nos meses de março e abril respectivamente. “As inclusões relativas ao mês de maio verificaremos em junho”, apontou o dirigente ao lembrar que os registros acontecem sempre depois das compras efetuadas e nos atrasos da parcela. “O importante é o comerciante monitorar o poder de compra do consumidor antes de efetuar a venda”, alertou. “Para isso é preciso consultar o banco de dados do SCPC da Acim”, sugeriu o vice presidente da entidade mariliense.

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