Título: Mais de R$2,7 milhões deixam de circular em Pompeia
 
Marineves da Silva Barros Souza, presidente da Ace de Pompeia, preocupada com a elevação da inadimplência
 
A presidente da Associação Comercial e Empresarial (Ace) de Pompéia, Marineves da Silva Barros Souza considerou elevado o valor acumulado nos últimos cinco anos da inadimplência existente na cidade. De acordo com o levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Ace de Pompeia, no mês de maio deste ano o débito atingiu a marca de R$2.781.166,65, que deixam de circular entre as lojas pompeenses. “Isto quer dizer que houve a venda, mas o comerciante não recebeu”, lamentou a presidente da associação comercial. “Esse valor poderia ser investido na ampliação de lojas, na contratação de pessoal, ou na compra de mais e novos produtos”, disse a dirigente que passa a monitorar a inadimplência no comércio de Pompeia, de forma específica.

Desse montante paralisado são 5.000 devedores ativos, ou seja, que tiveram o CPF na lista de restrição em qualquer loja do comércio pompeense e do Brasil. “Nosso sistema é nacionalizado, ou seja, devendo numa loja em Pompeia o devedor fica com restrição em qualquer loja do Brasil”, ressaltou a dirigente ao apontar as 8.317 dívidas existentes. “Certamente uma mesma pessoa tem mais de um débito em lojas da cidade”, justificou a dirigente que consideram todos os números elevados. “Dos devedores, da quantidade de dívidas existentes e do valor da inadimplência”, destacou Marineves da Silva Barros Souza que mensalmente verifica a movimentação das atividades do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Ace de Pompeia.

O que mais irrita a presidente da associação comercial local é que o comerciante é o que mais perde com a inadimplência. “Além de ficar sem o dinheiro, o lojista fica sem o produto”, apontou com experiência no comércio de muitos anos. “Precisamos tomar muito cuidado ao vender no crediário, pois, quanto mais informações tivermos do consumidor, mais segurança haverá na venda a prazo”, ensinou. “Todas as lojas que trabalham com o crediário devem ter uma ficha cadastral muito detalhada do cliente, inclusive, com recomendações”, reforçou a comerciante e presidente da Ace de Pompeia. “As vendas através dos cartões de crédito, débito e benefícios, são vendas garantidas”, comparou ao acrescentar as vendas com dinheiro. “No crediário é preciso conhecer bem o cliente para liberar o crédito”, disse.

A inadimplência acumulada nos últimos cinco anos vem crescendo no comércio de Pompeia. No comparativo ao mês de abril, o mês de maio teve uma evolução de 3,81%, uma vez que no mês anterior analisado o valor da inadimplência chegou a R$2.679.088,94. “O crescente aconteceu em todos os meses desse ano: 2,51% em fevereiro, 2,67% em março e 4,31% em abril”, anunciou Marineves da Silva Barros Souza com a tabela comparativa em mãos. “Para evitar a inadimplência é preciso consultar o banco de dados do SCPC da Ace de Pompeia”, ensinou a dirigente pompeense ao lembrar que existem várias formas de consulta e cada vez mais rápido. “Demora questão de segundos, que muitas vezes pode evitar uma inadimplência complicada”, opinou ao garantir que a inadimplência é motivo de fechamento de muitas empresas no Brasil. “Sem a circulação de dinheiro não existe empresa, e nem comércio”, falou.

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