Título: Associados da Acim querem participar do dissídio coletivo
 
Reunião na sede da Acim discutiu diferenças no dissídio coletivo da categoria e promete novas discussões
 
Os comerciantes que fazem parte da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), seja na diretoria executiva, Conselho Fiscal ou Conselho Consultivo, decidiram participar da discussão do próximo dissídio coletivo de trabalho que entrará em negociação entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marília, Pedro Pavão, participou da reunião realizada no miniauditório da Acim, quando ouviu o desejo dos dirigentes em discutirem a próxima pauta de negociação. “Vamos participar de forma ativa, pois, é preciso rever alguns pontos para facilitar o trabalho no comércio em geral”, disse o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira, que coordenou o encontro.

Segundo o presidente da associação comercial o atual dissídio coletivo assinado dificulta uma série de atividades importantes para o comércio em geral, estimulando mais o fechamento das lojas, elevando a carga tributária e ameaçando para a diminuição no quadro funcional. “Infelizmente alguns segmentos do comércio estão tendo um tratamento, diferente de outros”, falou Libânio Victor Nunes de Oliveira ao comentar as questões quanto aos supermercadistas e as lojas de shopping center. “A ideia é que seja uma coisa só”, defende o presidente da Acim, mesmo admitindo diferenças no tratamento. “Não está compensando abrir as lojas em determinadas épocas, diminuindo vendas e dificultando cumprir compromissos”, argumentou o presidente da Acim.

Pedro Pavão durante uma parte do encontro explicou o funcionamento do sindicato que preside e lamentou a falta de presença, comparecimento e comprometimento por parte de alguns comerciantes. Reclamou da ausência de comerciantes nas discussões da categoria e disse representar poucos comerciantes que são sindicalizados. “A maioria não faz parte do Sindicato”, anunciou. “Infelizmente a classe comercial de Marília e região não é unida”, lamentou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Marília e região há mais de 20 anos. “Sofro muito neste período de discussão do dissídio coletivo, por falta de apoio dos comerciantes”, reclamou ao deixar claro no encontro realizado na Acim de que muito espaço perdido pelos comerciantes foi por falta de apoio e participação deles mesmos. “Hoje é complicado recuperar direitos adquiridos”, disse por diversas vezes.

Observando a necessidade de fortalecer a discussão e apresentar propostas que venham a beneficiar ambos os lados, o presidente da Acim propôs um trabalho em conjunto entre a associação comercial e o sindicato, nas discussões de pontos importantes na negociação do dissídio coletivo de trabalho. “Não dá mais para continuar da forma como está”, disse em tom unânime Libânio Victor Nunes de Oliveira. “A sede da Acim e toda a nossa infraestrutura está a disposição do sindicato para promover esta discussão e apresentar propostas viáveis para o bem comum do comércio em geral”, defendeu o dirigente associativo, ao observar concordância com o presidente do sindicato patronal. “Vamos marcar um encontro aqui na Acim, com todos os comerciantes, associados ou não, para que possamos ajudar na negociação, dentro daquilo que é possível ser feito para continuar funcionando”, falou Libânio Victor Nunes de Oliveira. “Do contrário, as medidas serão drásticas para todos, inclusive para o comerciante que sofrerá mais”, falou. “Ninguém quer fechar ou dispensar funcionários, mas a pressão hoje tende para esses dois caminhos”, lamentou ao mostrar-se preocupado com a situação atual no Brasil.

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