Título: VAREJO - Pesquisa aponta queda em Marília de 17,6%
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, pede cautela ao empresariado mariliense
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Libânio Victor Nunes de Oliveira, mostrou-se preocupado com os dados apresentados em recente pesquisa apresentada no Boletim de número 13 da pesquisa ACVarejo, promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). De acordo com os números apresentados o Estado de São Paulo tem queda de 15,5% nas vendas no varejo em maio, fechando no vermelho em todas as regiões paulistas – maiores quedas foram no Litoral (-22,5%) e nas regiões Metropolitana Oeste (-20%), São José do Rio Preto/Alta Noroeste (-19%) e Marília (-17,6%); na capital, retração foi de 16,6%. “Isso não é bom”, disse o dirigente mariliense ao observar os dados e verificar a dificuldade que o empresariado local está tendo.

Diante do volume de vendas no varejo ampliado do Estado de São Paulo com queda de 15,5% em maio de 2015 sobre o mesmo período de 2014, a relação ao mês anterior, a retração foi bem menor (-1,8%). “No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o comércio paulista já amargou retração de 7,7% nas vendas”, constatou Libânio Victor Nunes de Oliveira que reforça a importância do empresário paulista buscar motivação e esperança há dias melhores. “Não podemos ficar imaginando em situação mais difícil”, frisou. “Estamos atravessando um momento bem delicado”, acredita.

Esses resultados indicam que o varejo sofre cada vez mais com os ajustes macroeconômicos recentes, para o presidente da Acim. “Estamos vendo em São Paulo e em todo o país, uma situação que tem afetado negativamente não apenas o poder de compra do consumidor, mas também a intenção de comprar bens”, opinou o dirigente mariliense que tem acompanhado o trabalho desenvolvido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que tem procurado assessorar os dirigentes com informações econômicas. “Essa baixa disposição das pessoas em adquirir produtos e serviços deve se alongar pelos próximos meses, evitando uma recuperação mais rápida do setor”, calcula o atual vice presidente da Facesp no centro oeste paulista. “Cautela. Muita cautela é a recomendação”, ensinou.

Na cidade de São Paulo os resultados também foram negativos: em maio, o volume de vendas no varejo ampliado apresentou retrações de 16,6% diante o mesmo mês de 2014, de 4,4% sobre abril/2015 e de 7,7% no acumulado de cinco meses. Os estabelecimentos comerciais das outras 17 regiões analisadas pela ACVarejo também fecharam maio no vermelho. As maiores reduções na comparação anual foram no Litoral (-22,5%) e nas regiões Metropolitana Oeste (-20%), São José do Rio Preto/Alta Noroeste (-19%) e Marília (-17,6%). Por outro lado, as menores quedas aconteceram nas regiões Metropolitana do Alto Tietê (-4,4%), Vale do Paraíba (-10,8%) e Sorocaba/Vale do Paranapanema (-12,3%).

No confronto com maio do ano passado, houve queda no volume de vendas de todos os nove setores considerados pela ACVarejo pesquisa, com destaque para concessionárias de veículos (-24,6%), lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-22,7%) e lojas de material de construção (-19%). “São segmentos que representam itens de maior valor e mais dependentes de financiamento, o que explica essas maiores retrações”, explicou Libânio Victor Nunes de Oliveira. “Embora tenham apresentado quedas menores, os setores que comercializam itens de consumo essenciais não escapam da retração no comércio, o que reforça o aperto do consumidor”, falou. Nas farmácias e perfumarias, a diminuição no volume de vendas foi de 5,9% e, nos supermercados, de 6,9%.

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