Título: Rotarianos doam mais de US$ 40 milhões contra a pólio
 
Somente dois países restam para eliminar a pólio no mundo: Paquistão e Afeganistão
 
Na esteira do sucesso histórico na Nigéria e em todo o continente africano, o trabalho contra a paralisia infantil acaba de ganhar um reforço extra: uma doação de US$40,4 milhões do Rotary International. O dinheiro será usado para custear atividades de imunização e vigilância epidemiológica lideradas pela Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. A poliomielite está prestes a se tornar a segunda doença humana a ser erradicada da face da Terra (a primeira foi a varíola). Até agora, o Rotary já ajudou 194 países a cessarem a transmissão do vírus por meio de imunizações em massa. Esta mais recente contribuição monetária do Rotary, anunciada pouco antes do Dia Mundial de Combate à Pólio, celebrado em 24 de outubro, será empregada em países onde a população infantil permanece em risco de contrair esta doença incurável, mas muito fácil de ser prevenida com a vacina.

Segundo Michael McGovern, presidente da Comissão Internacional pólio Plus, falta pouco para erradicar a doença. “Apesar de estarmos na reta final para eliminarmos a pólio, nenhuma criança estará a salvo enquanto o vírus existir em qualquer lugar do mundo”, afirmou. “Como há somente dois países onde o vírus é endêmico (Paquistão e Afeganistão) devemos continuar aumentando a conscientização pública e captando fundos para eliminar este mal de uma vez por todas”, disse o dirigente internacional. “Os subsídios outorgados pelo Rotary mostram o quanto estamos comprometidos a permanecer na luta até que a pólio desapareça para sempre”, completou o rotariano.

Com a Nigéria agora livre da doença e a ausência de casos de poliomielite na África há mais de um ano, o Rotary está contribuindo com US$26,8 milhões a vários países do continente para garantir que a doença não retorne à região. São eles: Burkina Faso (US$1,6 milhão), Camarões (US$2,7 milhões), Chade (US$2,6 milhões), República Democrática do Congo (US$499.579), Guiné Equatorial (US$685.000), Quênia (US$750.102), Madagascar (US$562.820), Mali (US$1,5 milhão), Níger (US$3 milhões), Nigéria (US$6,9 milhões), Somália (US$4,9 milhões) e Sudão do Sul (US$1,5 milhão). A organização também reservou US$6,7 milhões para o Paquistão, US$400.000 para o Iraque e US$5,3 milhões para a Índia. Os US$990.542 restantes serão destinados a atividades diversas de imunização e vigilância.

As contribuições do Rotary são destinadas ao Unicef e à OMS, os parceiros na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, os quais trabalham em campanhas de imunização com governos e rotarianos nos países afetados pelo vírus ou que estejam em risco de importá-lo. O Rotary contribuiu com mais de US$1,5 bilhão à cruzada contra a pólio. Até 2018, a Fundação Bill e Melinda Gates doará dois dólares para cada dólar comprometido pelo Rotary para atividades de erradicação da doença, até US$35 milhões por ano. Somente 51 casos de pólio foram registrados mundialmente em 2015 até agora, um grande avanço comparado aos 350.000 casos anuais que aconteciam até 1988, quando a iniciativa foi lançada.

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