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Neste período, a participação dos produtos do agronegócio representou 43% da arrecadação total das exportações brasileiras.
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku disse que segundo dados divulgados pela Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), em relação a junho de 2001, as exportações agropecuárias apresentaram queda de 22%, em função do adiantamento nos embarques de algumas commodities, ocasionados pelas expectativas de melhores preços externos e das flutuações cambiais. As vendas do complexo soja saltaram de US$ 217 milhões em maio para US$ 391 milhões em junho, mas ainda estão muito abaixo dos US$ 685 milhões obtidos em junho de 2001.
Os dados mostram que movimentos semelhantes estão ocorrendo em outros setores exportadores, em especial nos setores de café e celulose. No caso de café em grãos, o volume embarcado apresentou uma redução de 32,8% em relação a junho de 2001. Os embarques de celulose reduziram-se em 83% no mesmo período. Já as exportações de açúcar continuam em ritmo acelerado, apresentando um crescimento, em volume, de 65,2% em relação a junho de 2001. No entanto, a receita obtida com o produto cresceu apenas 14,5% em relação a junho ano passado, em virtude da queda de 30% nas cotações internacionais.
Yoshimi Shintaku lembrou que conforme as informações da Faesp, apesar do ligeiro aumento no volume embarcado (+0,7%), a redução de preços têm afetado negativamente a receita obtida com as exportações de carnes, que se reduziram em 15,5% em relação a junho de 2001. O mês de junho apresentou resultados favoráveis para o fumo (+34,5% em volume), madeira (+35,3% em volume), pescados (+12,6% em volume) e couros (+32,6% em volume).
