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A pesquisa revela que, neste Natal, a grande maioria dos brasileiros vai presentear os amigos e familiares com artigos de menor valor. Ouvindo consumidores em todas as regiões brasileiras, entre os pesquisados, 76,4% disseram que comprariam roupa ou calçado. A segunda maior preferência em 2015 ficou com os artigos de bijuteria e perfumaria, com 12,5% do interesse dos entrevistados, cenário parecido com o do ano passado que chegou a 11,5%. “Infelizmente existe pouco dinheiro circulando, já que a massa salarial vem caindo”, lamentou Libânio Victor Nunes de Oliveira que tem acompanhado as tendências econômicas em todo o Brasil. “Além disso, o brasileiro está menos confiante na economia e mais inseguro no emprego”, acrescentou ao justificar o comportamento cauteloso do consumidor, que em outras palavras, não quer se endividar.
A intenção na compra de CDs, livros e brinquedos é de 8,4% neste ano, enquanto que aparelhos celulares continuam sendo uma das maiores preferências dos brasileiros, ocupando o terceiro lugar no ranking de interesse: 11,1% dos consumidores entrevistados disseram que comprariam esses produtos como presentes de Natal. Já a intenção de compra por “tablet’s” saltou de 1,3% no ano passado para 2,8% em 2015. Mesmo sendo um artigo mais caro, a TV deverá ser opção de presente de Natal de 5,6% dos brasileiros. DVDs e outros eletrodomésticos também cresceram: de 5,2% para 7%. Já o interesse pela linha branca, que engloba itens como geladeiras, fogões e micro-ondas, caiu de 7,7% para 7% neste ano. Automóveis, por exemplo, são da preferência de 1,4% dos entrevistados. Já móveis tiveram um salto maior. Em 2014, a vontade de comprar esses itens não chegou a 1%. Em 2015 são preferência de 2,8% dos consumidores.
Para o dirigente mariliense é importante que o comerciante esteja preparado em todos os sentidos, afinal, o consumidor vai as compras de qualquer maneira, com muito ou pouca intenção de comprar, mas irá. “O Natal é o nosso principal período de vendas, exatamente porque consumidor haverá de qualquer maneira, resta saber qual será o comportamento dele”, disse o dirigente que vem conversando com comerciantes da cidade e observando que alguns estão se surpreendendo com o movimento das lojas. “Ninguém esconde a crise, mas talvez tenhamos valorizado mais o problema do que seria ou do que ele é”, disse em tom de ânimo nesta última semana de vendas para o Natal.
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