Título: Apesar das dificuldades, dirigente da Acim está otimista
 
Adriano Luiz Martins, vice presidente da Acim, analisa o comportamento do consumidor nas vendas do varejo
 
Apesar das dificuldades econômicas evidentes, o vice presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, Adriano Luiz Martins, acredita que a superação do comércio em geral será conseguida na primeira oportunidade que surgir, talvez no segundo semestre. “O comerciante depende de uma série de situações, mas principalmente de motivação governamental”, opinou o dirigente ao verificar que o comércio varejista tem fechado o ano 2015 com queda de 8%, com bases de pesquisa desenvolvida entre os comerciantes paulistanos. “São Paulo é o principal termômetro”, reconhece ao notar o pior resultado desde o início do Plano Real, principalmente a análise das vendas em dezembro, que também apresentaram a maior retração do período (-14,5%).

Para o dirigente mariliense o segundo pior resultado foi em 1999, quando uma crise levou à retração média de 5,9%. Já em 2014, o Balanço de Vendas pesquisado pela Associação Comercial de São Paulo apontou aumento médio de 1,7%. Separadamente, em 2015, as vendas a prazo recuaram 6,7%, impactadas pelo aumento da taxa de juros, pela redução do crédito e pela confiança do consumidor nos patamares mais baixos já registrados. As vendas à vista caíram 9,2%, afetadas pela queda da massa salarial e pelo aumento dólar, prejudicando comércios de roupas e importados. “Os resultados ficaram dentro da expectativa do quadro já vinha sendo apresentado pelo comportamento do Governo Federal”, falou Adriano Luiz Martins.

O vice presidente da Acim afirma que a perspectiva para 2016 é de redução menor nas vendas, mas ainda assim no vermelho. “O varejo precisa se preparar para o começo do ano, quando a sazonalidade joga contra o lojista”, alertou o dirigente ao lembrar do tradicional desempenho negativo do setor no primeiro trimestre de cada ano, principalmente com as preocupações de momento com o início de ano tendo sempre compromissos como: IPVA, IPTU, material escolar entre outros. “As viagens de férias e o Carnaval esvaziam a cidade e afetam o comércio de forma geral”, admite o dirigente em tom de preocupação nos primeiros três meses. “A partir do segundo trimestre as quedas poderão ser mais brandas, caso o governo adote medidas na direção correta em relação às contas públicas, que restabeleçam a confiança de empresários e consumidores”, argumentou ao sugerir cautela em todos os sentidos nos próximos meses, e lembrar da primeira promoção na cidade com o Liquida Marília em março.

Na análise do comportamento do consumidor no mês de dezembro, Adriano Luiz Martins também admite o pior desempenho desde o início do Plano Real. A queda média foi de 14,5% (-10,8% a prazo e -18,2% à vista) na comparação com o mesmo mês de 2014. O segundo pior desempenho do Plano Real para um mês de dezembro foi em 1999 (-4,9%). Já em dezembro de 2014, houve elevação de 1,1% sobre o ano anterior. “Na comparação mensal, as vendas a prazo e à vista apresentaram altas sazonais de 20,8% e 42%, respectivamente”, anunciou ao ver a pesquisa. As elevações são explicadas pelo fato de dezembro ser o principal mês para o varejo, em decorrência das compras de fim de ano e da injeção do 13º salário na economia. Mesmo assim, ambos os aumentos foram inferiores à média dos últimos três anos, que é de 22,2% nas vendas a prazo e de 53% nas vendas à vista.

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