Título: Dirigente reivindica redução de impostos para País crescer
 
Chikao Nishimura, vice presidente da ACE de Pompeia, espera reação positiva da economia
 
A única alternativa segundo o vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Chikao Nishimura, é a redução de impostos para haver crescimento. “Não parece que seja isso que o Governo pretenda”, lamentou o dirigente que reivindica estudos neste sentido e que o Governo se empenhe em aprovar medidas que reduzam a burocracia e melhorem a competitividade do país para destravar a economia. “Poderia começar pela simplificação de tributos e a reforma trabalhista, que flexibilize os direitos dos empregados”, falou o dirigente pompeense que se mostra preocupado com o comportamento do atual Governo e a instabilidade existente.

De acordo com o vice presidente da ACE de Pompeia a conclusão de reformas microeconômicas ajudará a melhorar o ambiente de negócios enquanto a economia não volta a crescer. Ele defende a retomada de discussões interrompidas no fim do ano passado, entre elas a unificação das alíquotas interestaduais do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a simplificação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). “Estamos num momento crítico e o Governo tem que destravar a economia”, falou ao apontar ações mais imediatas que poderiam ser decididas mais rapidamente, como a simplificação do ICMS, do PIS/Cofins e uma certa simplificação na legislação trabalhista. “Algo precisa ser feio rápido”, frisou.

Sobre os R$ 83 bilhões de estímulo ao crédito anunciado pelo governo, Chikao Nishimura não se mostrou animado, mesmo achando que qualquer medida que impulsione o crédito é boa para a economia e deve ajudar principalmente a indústria. “As incertezas são tantas que não acredito se haverá demanda para contratação de tanto crédito num cenário de queda na renda e de juros altos”, falou. “Quem precisa ter poder de compra é o consumidor”, apontou o vice presidente da ACE de Pompeia. “Hoje o que trava a economia não é a falta de crédito, mas a falta de confiança do consumidor”, opinou ao ter na indústria um reflexo de como estão as vendas. “Se produz mais, quando se vende mais”, ensinou. “Menos vendas, menos produção’, falou.

Chikao Nishimura lembra que este ano será recheado de novidades fiscais e tributárias. Tem a ampliação do eSocial, a implantação do Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos (SAT) e as mudanças no regimes de apuração do ICMS interestadual, apenas para citar alguns exemplos. “Será um ano de muito trabalho para o profissional da contabilidade, principalmente porque essas novidades todas terão de ser implantadas em um ano de crise econômica acentuada”, comentou ao acredita que implantar os sistemas será mais fácil do que mudar a cabeça do empreendedor, que estará preocupado com os efeitos da crise nos negócios e resistirá em fazer investimentos necessários para melhorar a gestão da empresa.

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