Título: Acim e Cejusc realizam trabalho de conscientização
 
Reunião realizada na sede da Acim acerta parceria entre a associação comercial e o Cejusc-Marília
 
A Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília e o Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Marília realizarão uma série de atividades em conjunto neste ano de 2016, visando orientar e conscientizar os comerciantes da cidade, para a importância de se utilizar as sessões de conciliação e mediação na busca de acordo entre credores e devedores. “Hoje a inadimplência mensal no comércio de Marília é de aproximadamente R$ 15 milhões, valor elevado e que faz falta ao nosso comércio”, disse o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira ao se reunir com Juliana Raquel Nunes e José Ferreira Lima, ambos do Cejusc de Marília. “Vamos iniciar uma atividade para recuperar esse dinheiro parado”, falou o presidente da associação comercial.

A proposta deste trabalho em conjunto é realizar no próximo dia 23 de fevereiro, terça-feira, na sede da Acim, a partir das 9 horas, um encontro com empresários da cidade no sentido de mostrar como funciona as sessões de conciliação e mediação. “As sessões são realizadas nas dependências do nosso Cejusc na Unimar, no Bloco 6, ao lado da biblioteca, em salas reservadas, sendo garantido o sigilo do assunto a ser tratado”, disse Juliana Raquel Nunes. “Embora seja recomendável, não é necessário estar acompanhado de advogado nas sessões”, acrescentou a integrante do Cejusc-Marília, ao apontar questões como: Direito de Família (divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, etc), Direito do Consumidor (envolvendo bancos, empresas de telefonia, etc), além de assunto como acidente de trânsito, locação, cobranças entre outros. “Os conflitos existentes contra a União ou relacionados ao Direito do Trabalho, no entanto, não poderão ser apreciados pelo setor de conciliação e mediação da Justiça Estadual”, falou a conciliadora.

Os empresários que estão com uma quantidade de dívidas pendentes de clientes que não pagaram pela mercadoria/serviço, ao ter o acordo homologado no Cejusc, será homologado pelo Juiz de Direito, passando a valer como título executivo, ou seja, se o acordo for descumprido, o devedor poderá ser executado. “Um serviço gratuito que o lojista deve procurar”, falou Libânio Victor Nunes de Oliveira. “O que não pode é ficar sem receber pelo produto/serviço, que normalmente já não recupera mais”, frisou. “E ainda vai perder dinheiro”, questiona o presidente da Acim ao considerar importante o comerciante buscar recuperar o dinheiro supostamente perdido. “Os conflitos são solucionados de forma rápida, segura, sigilosa e gratuita, fazendo com que todos ganhem: credor, devedor, o judiciário e a comunidade em geral”, argumentou o presidente da associação comercial mariliense ao apontar o período de 11 a 15 de abril para a realização de um movimento coletivo de acordos que favoreçam o comércio de Marília. “Vamos organizar um evento em que os atendimentos serão mais numerosos para atender um grande número de pessoas interessadas em recuperar o crédito e o dinheiro parado”, comentou o dirigente mariliense.

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