Título: Empresários convocados para conhecerem atuação do Cejusc
 
Libânio Victor Nunes de Oliveira, presidente da Acim, convocado os comerciantes para recuperarem dinheiro parado
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, está convocando todos os empresários da cidade que estão com créditos pendentes com consumidores que efetuaram a compra na loja, mas que por alguma razão, não quitaram o débito. Encontro neste sentido está sendo organizado para esta terça-feira, dia 23, as 9 horas, na sede da Acim. “A inadimplência é algo que precisa ser administrado de forma consciente por parte do gestor”, disse Libânio Victor Nunes de Oliveira ao convidar todos os empresários nesta situação a conhecerem uma alternativa viável para a recuperação do crédito acumulado nos últimos cinco anos, através do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Marília. “As sessões de conciliação são realizadas de forma clara, objetiva e conclusiva”, defendeu o dirigente da associação comercial ao firmar convênio neste sentido.

O acordo orienta a realização de sessões que são realizadas nas dependências da Unimar, no Bloco 6, ao lado da biblioteca, em salas reservadas, sendo garantido o sigilo do assunto a ser tratado como: Direito de Família (divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, etc), Direito do Consumidor (envolvendo bancos, empresas de telefonia, etc), além de assunto como acidente de trânsito, locação, cobranças entre outros. “Os conflitos existentes contra a União ou relacionados ao Direito do Trabalho, no entanto, não poderão ser apreciados pelo setor de conciliação e mediação da Justiça Estadual”, falou Juliana Raquel Nunes, conciliadora do Cejusc de Marília. Não há custo algum e as chances de recuperação de valores considerados perdidos, segundo Libânio Victor Nunes de Oliveira, são grandes. “Acredito que o consumidor que deve em alguma loja da cidade quer recuperar o crédito, e para isso, precisa de uma negociação”, acredita o dirigente. “O lojista quer receber o dinheiro considerado perdido, porque já perdeu a mercadoria”, completou.

No último levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Acim, a média do valor da inadimplência durante todo o ano de 2015 chega a R$ 15 milhões, quantia considerada elevada para o porte do comércio mariliense. “Esse valor poderia ser investido em produtos, em contratação, em ampliação da loja, entre outros”, disse. “Os impostos já foram pagos, ou seja, o comerciante ficou sem o dinheiro e sem o produto e ainda teve que pagar imposto da mercadoria que saiu do estoque e não houve ganho. Somente despesa e prejuízo”, lamentou o presidente da associação comercial que acredita na presença de um grande número de pessoas interessadas na recuperação do crédito do consumidor. “O evento é gratuito e aberto a qualquer comerciante interessado”, alertou o dirigente da Acim.

O encontro que acontecerá na associação comercial será interativo e explicativo. Todo o processo necessário das sessões será explicado, bem como prazos e formas de acordo. “Não tenho dúvidas de que se trata de uma excelente alternativa de recuperação financeira de algumas empresas com inadimplência elevada”, defende Libânio Victor Nunes de Oliveira. “A inadimplência é um grave problema para o lojista, que se não tiver controle pode ser obrigado a fechar a loja, diante de tantos compromissos existentes”, disse.

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