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Especializado em gestão de banco coorporativo, é rotariano desde 1978, sendo Diretor do Rotary em 2010 e coordenador regional da Fundação Rotária e líder de treinamento do RI. Samuel Owort ocupará o cargo máximo da organização mundial, depois de passar duas etapas seletivas. “Na primeira todos os interessados se manifestam em participar”, explicou Luiz Coelho de Oliveira, que esteve como Diretor do Rotary International no Brasil na Gestão 2003-2005. “Depois os interessados não selecionados de acordo com o currículo e seis deles participam da entrevista e da votação final”, comentou o brasileiro que fez parte da comissão de indicação, em Evanston, EUA, na sede do Rotary International. “Ele demonstrou grande desenvoltura, simpatia e conhecimento”, comentou o dirigente rotário.
O presidente atual do Rotary International, John Germ, é dos Estados Unidos. O próximo, para a Gestão 2017-18, é da Austrália, Ian Riseley e agora para a sucessão, Gestão 2018-19, Samuel Owort, que é do continente africano. “Isto mostra a internacionalidade do Rotary, com a variedade dos países que contam com um representante no principal cargo”, falou ao dizer que já estiveram rotarianos do Japão, Índia, Inglaterra, Coreia, África, México, Filipinas, Escócia, Holanda, Tailândia, Itália, Suécia, Nova Zelândia e tantos outros países. “Sem dúvida o Brasil tem chances a qualquer momento de ter uma indicação para o cargo de presidente do Rotary International”, falou ao lembrar que constantemente existem candidatos brasileiros. “Acredito que em breve teremos um brasileiro no cargo máximo do Rotary”, defende.
Três brasileiros já ocuparam o cargo máximo da organização mundial. Armando de Arruda Pereira foi presidente na Gestão 1940-41, Ernesto Imbassahy de Mello, na Gestão 1975-76 e o mais popular de todos os brasileiros, Paulo Viriato Correa da Costa, que esteve presidente do Rotary International na Gestão 1990-91. “A mulher vem ganhando espaço e importância e está muito próximo de termos uma delas como presidente”, comentou o dirigente brasileiro que é o atual presidente da Associação Brasileira The Rotary Fundation (ABTRF), ao vislumbrar o bom trabalho de uma escocesa, uma norte americana e outra canadense como sendo mais cotadas. “Não tenho dúvida de que se Hilary Clinton conseguir ser presidente dos EUA, isso vai acelerar a presença da mulher no cargo de Presidente do Rotary International”, opinou o rotariano ao lembrar que a cada três anos um norte americano é indicado presidente do RI.
O ESCOLHIDO - Owori diz que há no Rotary “uma grande vontade de fazer a diferença”. Como presidente, ele planeja “usar esse entusiasmo e orgulho para que todo projeto se torne um mecanismo em prol da paz e prosperidade”. As grandes paixões são: expansão e desenvolvimento do quadro associativo. Desde que foi governador de distrito, o número de clubes em Uganda aumentou de nove para 89. “Existem muitos lugares que precisam do Rotary e inúmeros associados em potencial que nunca foram convidados”, falou.
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