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Reunião envolvendo ex-governadores do Distrito 4510 do Rotary International decidiu criar uma “Força Tarefa” para fidelizar associados e crescer no quadro associativo na região centro oeste do Estado de São Paulo. “Temos uma troca entre os que entram e saem do Rotary muito grande que precisa ser administrada”, disse o Governador do D4510 do RI, o meteorologista Maurício de Agostinho Antônio, associado do Rotary Club de Bauru-Terra Branca, que promoveu a primeira reunião do Colégio dos Governadores, na Gestão 2017-18, para discutir somente este assunto. “Algo que preocupa e que os dirigentes precisam fazer algo para melhorar essa performance preocupante”, falou ao solicitar ideias, ações e comprometimento com a causa.
Os motivos que levam pessoas a saíram do Rotary são bem conhecidas, segundo o dirigente rotário regional. “O que precisamos é intensificar os trabalhos para que haja queda no número de saídas”, apontou. “Entrar não é tão difícil”, acredita ao solicitar dos dirigentes que um trabalho específico seja desenvolvido a médio e longo prazo, e que esse trabalho seja constante na região. “Conhecemos alguns meios para crescer e precisamos estimular os clubes a desenvolverem essas ações”, ressaltou ao pedir empenho, envolvimento e desprendimento. “Vamos ter que trabalhar junto aos clubes e os associados, de forma regionalizada e compartilhada”, defendeu Maurício de Agostinho Antônio ao fazer um levantamento estatístico sobre a situação no Distrito 4510 do Rotary International.
De acordo com o administrador hospitalar, Luis Carlos de Melo, associado do Rotary Club de Bauru-Terra branca, coordenador distrital do Desenvolvimento do Rotary, o distrito será dividido em seis áreas de atuação com bases em cidades como: Bauru, Marília, Assis, Dracena, Tupã e Presidente Prudente. “Clubes próximos a essas cidades serão visitados, começando com aqueles que estão com menos de 20 associados”, anunciou o coordenador da comissão de trabalho responsável por este trabalho. “Existem 43 clubes com menos de 20 associados dos 67 clubes existentes nas 38 cidades do interior paulista, sendo apenas sete com menos de 15 associados”, anunciou Luis Carlos de Melo que apresentará em breve um plano de ação efetiva neste sentido. “Estamos alinhavando o programa que será anunciado, possivelmente no seminário do dia seis de agosto”, promete.
Na opinião do jornalista Márcio Cavalca Medeiros, associado do Rotary Club de Marília-Pioneiro, esta “Força Tarefa” trabalhará diretamente junto aos clubes. “É preciso ouvir os associados atuais sobre a situação, e assessorar no trabalho de melhoria”, defendeu ao dizer que cada clube tem uma particularidade sobre a situação. “Existem clubes que necessitam de mais atenção, enquanto que outros nem tanto”, diferenciou. “Não existe uma fórmula igual pra todos e sim, sugestões diferentes para questões diferentes”, explicou ao defender que o exercício tem que ser desenvolvido em todas as reuniões semanais dos clubes rotários. “Fala-se pouco do Rotary dentro das reuniões rotárias”, enfatizou ao acreditar que a desinformação sobre a organização mundial é a principal causa do enfraquecimento da fidelização. “Quando se conhece o Rotary, ninguém quer sair”, afirmou o jornalista.
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