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Os rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Coroados, no Distrito 4510 do Rotary International, na região centro oeste do interior do Estado de São Paulo, promoveram na última reunião ordinária do clube, um debate sobre o programa de Subsídios Globais, da Fundação Rotária, como forma esclarecer como se faz investimentos na comunidade local com recursos da fundação dos rotarianos. “A proposta é que todos participassem, fizessem perguntas e observassem como é tranquilo desenvolver este programa de grande impacto social”, disse o presidente do clube rotário mariliense, o representante comercial, Adriano Giraldi Martins, que convidou o jornalista Márcio Cavalca Medeiros, associado do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no D4510 do RI, para a exposição do assunto. “Foi oportuno e esclarecedor”, resumiu o presidente do clube mariliense.
Durante menos de 50 minutos o convidado apresentou o objetivo, as etapas e destacou os pontos mais importantes para a elaboração de um projeto junto a Fundação Rotária. “A parte mais difícil é promover uma discussão e definir uma necessidade da comunidade”, disse Márcio Cavalca Medeiros ao apontar uma inversão de atividade muito comum entre os clubes rotários. “Tenho visto nas visitas aos clubes que faço, de que os rotarianos apontam uma entidade e depois verificam o que ela precisa”, falou. “O ideal é discutir o que a comunidade precisa, independente da entidade e do que ela precisa”, disse. “Essa é a parte mais difícil, pois, é preciso não ser passional com a entidade a ser beneficiada e tão pouco arriscar no que ela precisa”, comentou. “É preciso debater, visitar, analisar, discutir, calcular, e ampliar o projeto de maneira grandiosa, afinal, o investimento mínimo será superior a R$ 100 mil”, completou o convidado que reforçou a necessidade do envolvimento e comprometimento dos rotarianos, da comunidade, dos parceiros e demais participantes do projeto.
Márcio Cavalca Medeiros procurou desmistificar ser difícil elaborar um projeto junto a Fundação Rotária. “Normalmente quem diz que é difícil, é porque nunca fez”, falou em tom sério. “Todos que fizeram, não acharam ser difícil”, complementou o rotariano que tem visitado clubes e distritos pelo Brasil falando sobre os mais diversos assuntos rotários. “O clube que desenvolver um programa de subsidio global não vai querer fazer outra coisa, pois, perceberá ser funcional e estar dentro dos objetivos de um Rotary Club”, afirmou. “Clube que só promove festas, eventos, atividades das mais diversas, ou nunca solicitou um subsídio global, ou prefere mais ações pontuais e específicas do que uma ação global e humanitária”, opinou o dirigente ao detalhar as etapas necessárias para o investimento junto a Fundação Rotária.
Ao exercitar com os rotarianos do clube mariliense, em apontar ações que se encaixem dentro das ênfases da Fundação Rotária, ou até mesmo, os tipos e detalhes que são analisados pelos auditores da fundação dos rotarianos, Márcio Cavalca Medeiros mostrou onde demora e onde é rápido para se conseguir finalizar um projeto. “Os debates, o monitoramento e as indicações dos responsáveis são as partes mais demoradas”, apontou o convidado que aproveitou a oportunidade e explicou como são distribuídos os recursos nas linhas existentes de investimento da Fundação Rotária. “Não é a toa que a nossa fundação está entre as cinco mais sérias e consolidadas do Mundo”, resumiu o rotariano que esteve como Governador do Distrito 4510 do Rotary International, na Gestão 2011-12. “Clube rotário deve utilizar os programas e produtos rotários, do contrário torna-se um clube de amigos”, finalizou o dirigente ao apontar a Fundação Rotária como a diferença do Rotary para qualquer outra instituição social.
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