Título: Janeiro deve manter tendência de alta, diz dirigente da Acim
 
José Augusto Gomes prevê um mês de janeiro melhor, e um ano mais propício ao comércio
 

O diretor superintendente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, José Augusto Gomes, acredita que o mês de janeiro deve apresentar uma tendência de crescimento nas vendas entre 3% e 5%, diante das liquidações pós-festas. “A estimativa é de que, no primeiro mês de 2018, o comércio em geral mantenha a tendência de alta dos últimos meses e cresça entre 3% e 5% no comparativo com janeiro de 2017”, disse o dirigente mariliense ao acompanhar o comportamento dos lojistas e consumidores através de pesquisa do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base em amostra fornecida pela Boa Vista Serviços.

Segundo o dirigente da ACI de Marília as trocas de mercadorias, típicas nesta época, são uma boa oportunidade para o lojista porque o consumidor pode trocar por um produto mais caro ou comprar algo novo, atraído pelas promoções. “As transações a prazo devem continuar melhor, puxadas pelos bens duráveis, beneficiados pelas reduções dos juros de mercado”, comentou o superintendente da associação comercial local. “Com alta de 4,5% nas vendas, o varejo tem o melhor dezembro em sete anos”, falou em tom animado ao notar o crescimento da economia e a retomada do comércio em geral.
De acordo com a ACSP as vendas a prazo (5,9%) superaram modalidade à vista (3,1%); ano de 2017 fecha com alta de 1,1% sobre 2016. “Pode parecer pouco, mas representa muito”, disse o dirigente mariliense. “Foi o melhor dezembro desde 2010”, apontou José Augusto Gomes ao analisar o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo.

Com elevação de 5,9%, as transações a prazo superaram as vendas à vista (3,1%) em dezembro, na comparação anual. “Isso revela que os consumidores podem ter optado por comprar presentes de maior valor no Natal”, arrisca Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O Balanço de Vendas da ACSP apura também que, no ano de 2017 como um todo, o setor fechou com leve aumento de 1,1% em relação a 2016, na capital ― depois de dois anos de fortes quedas. “Foi um ano de transição até conseguirmos fechar 2017 no azul”, avaliou Alencar Burti. “O aumento foi pequeno, mas ele pavimenta o crescimento do comércio no ano que agora se inicia”, declara o dirigente paulistano. Em 2017, as vendas a crédito (1,6%) também foram melhores diante das comercializações à vista (0,6%).

Os melhores desempenhos das vendas a crédito se devem à diminuição da inadimplência e à queda dos juros, o que alonga os prazos de pagamento e diminui o valor da prestação. “Outro fator favorável é o aumento da massa salarial, que fortalece o poder de compra dos consumidores, principalmente de itens de maior valor”, lembra o presidente da ACSP e da Facesp ao verificar a comparação com novembro, quando o varejo de SP registrou em dezembro crescimento médio de 26%. Fortalecidas por bônus pagos pelas empresas ― como participação nos resultados ― e também pela injeção dos recursos do Pis/Pasep, as vendas à vista saltaram 48,8%. Já o sistema a prazo cresceu bem menos (3,1%) em função da base forte propiciada pela Black Friday, que aconteceu em novembro. “Com menos escândalos políticos, o consumidor e o empresariado passaram a ter mais segurança”, acrescentou José Augusto Gomes ao afirmar que o comportamento dos políticos reflete diretamente na economia em geral. “Mais escândalos, menos confiança”, frisou.

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