Título: Clube estuda programa sobre prótese ocular
 
Reunião ordinária do Rotary Club de Marília-Pioneiro debate ação sobre prótese ocular
 

Os associados do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, iniciaram estudos no sentido de ser elaborado um programa para ofertar prótese ocular para a população de baixa renda de Marília e região. Segundo a presidente do clube rotário mariliense, a advogada Angela Cecília Giovanetti Teixeira, a proposta é encontrar parceiros que se unam com a Fundação Rotária para viabilizar o programa. “Vamos estudar o melhor caminho, relacionar os parceiros e ver de que forma possamos viabilizar este programa importante na vida das pessoas”, disse a dirigente rotária local, ao recepcionar na última reunião ordinária do clube mariliense a médica, Simone Ribeiro Araujo de Almeida, que fez uma exposição no clube sobre a utilização das próteses oculares.

Durante 40 minutos a convidada expôs o tema de forma bastante específica com demonstrações prática sobre o uso das próteses na população de baixa renda que possui atrofia do globo ocular ou passou por cirurgia para remoção. “A Faculdade de Medicina de Marília mantém no Hospital São Francisco o ambulatório de oftalmologia que atende pacientes de Marília e outros 61 municípios”, disse a convidada. “Dentre estes, existem 54 que aguardam na fila há muito tempo por uma prótese”, apontou. “Temos pacientes, inclusive crianças, que estão aguardando há mais de cinco anos sem perspectiva de quando a prótese chegará”, lamentou a médica. “A adaptação da prótese muda a vida do paciente e de toda a família na medida que recupera a autoestima, reduz o sofrimento de bulling, principalmente entre as crianças, e permite a retomada da vida social”, argumentou Simone Ribeiro Araújo de Almeida, ao mostrar fotos com diferenças de fisionomias gritantes.

De acordo com a média oftalmologista a prótese é feita em material de resina e colorida de acordo com a coloração natural do outro olho. Possuem vários tamanhos e formatos para uma melhor adaptação em cada cavidade anoftálmica. “O custo de cada prótese gira entorno de R$ 1,2 mil, e necessitaríamos de aproximadamente R$ 65 mil para atender este primeiro grupo”, propôs a especialista que esteve participando do Programa de Intercâmbio Internacional de Jovens (YEP), pelo Rotary International, há muitos anos, quando esteve por um ano nos Estados Unidos. “Quero ter a oportunidade de oferecer aos pacientes carentes a possibilidade de resgate da autoestima e dignidade”, defendeu. “Após 15 anos trabalhando com oncologia ocular e realizando cirurgias de remoção do globo ocular, tenho a convicção que a adaptação da prótese é essencial neste resgate”, argumentou a médica ao apresentar a proposta aos rotarianos.

Angela Cecília Giovanetti Teixeira disse que o clube estudará a melhor forma de contribuir ao analisar as possibilidades de envolver outros clubes, distrito e a Fundação Rotária num projeto maior. “Vamos encontrar uma maneira de adequar a ideia aos propósitos de nossa organização e viabilizar de alguma maneira esta ação que, sem dúvida, transforma a vida das pessoas”, disse ao colocar o tema em pauta na próxima reunião ordinária rotária. “Talvez encontremos parceiros específicos que poderiam patrocinar esta ação, ou, envolver mais pessoas, mais cidades e mais clubes a se juntarem a nossa fundação neste sentido”, comentou a dirigente do clube rotário mariliense.

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