Título: Segmento se organiza e prepara lançamento
 
Grupo de mulheres empreendedoras vem se reunindo na sede da Acim com atividades planejadas
 

Um grupo formado por mulheres de diversos segmentos do comércio varejista da cidade de Marília está sendo formado dentro da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, para em breve ser constituído o grupo das mulheres empreendedoras, conforme plano de atividade da atual diretoria da associação comercial mariliense. “Um segmento forte, opinativo, influente e de grandes dimensões no comércio varejista”, disse o presidente da Acim, Adriano Luiz Martins, que vem incentivando a formação de um setor de atividade dentro da entidade com foco na mulher, bem como outro formado por jovens. “Dois importantes núcleos que precisamos ter de forma atuante e participativo”, argumentou.

Recentemente um grupo de mulheres empreendedoras de Marília que já se reúne de forma constante e frequente, através do Programa Empreender, dentro da associação comercial de Marília, esteve participando do 7º Fórum da Mulher Empreendedora, na cidade de Franca, quando centenas delas estiveram debatendo detalhes e conceitos sobre o empreendedorismo. “Foi um encontro muito proveitoso e esse movimento vem crescendo muito no Estado de São Paulo”, disse Andrea Fernandes, responsável na assessoria do grupo junto a Acim. “As mulheres estão se mobilizando e realizando trabalhos fantásticos na área de gestão”, admitiu Leni Jane Seabra Lazarini, consultora da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), que desenvolve o Programa Empreender.

Está em planejamento a possibilidade de ser realizado em Marília fórum semelhante para a discussão de temas pontuais que envolvam a mulher empreendedora, no segundo semestre do ano. “Estamos planejando um encontro com foco na tecnologia nos processos de gestão, produção, comercialização e divulgação das empresas”, comentou José Augusto Gomes, superintendente da Acim. “Vamos atrair mulheres empreendedoras para palestras, workshops e discussões sobre inovação e negócios”, acrescentou Adriano Luiz Martins, que pretende fazer algo semelhante com os jovens também, de ambos os sexos. “O da mulher é um e do jovem é outro”, comparou apesar de atividades parecidas.

MULHER DE NEGÓCIOS - Uma pesquisa realizada pelo instituto norte-americano GEDI mostrou que o número de mulheres empreendedoras que desejam crescer 50% e empregar, no mínimo, 10 funcionários nos próximos cinco anos cresceu 7% em uma escala global. Mas, para que esse sonho vire realidade, elas enfrentam barreiras sociais e econômicas, fazendo com que o caminho para o sucesso seja ainda mais desafiador. “O grupo a ser criado vai discutir o empreendedorismo feminino e alguns dos entraves que ainda existem para as mulheres crescerem nos negócios”, destacou Adriano Luiz Martins. Nos últimos anos, o número de mulheres que começaram a empreender cresceu muito, tanto no Brasil como em outros países. Atualmente, cerca de 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher. “Estudo com empresas norte-americanas conseguiu identificar uma das causas: investimento desigual por parte de instituições financeiras”, apontou o presidente da Acim ao lembrar que menos de 10% das empresas lideradas por mulheres recebe investimento externo. “Estimativas demonstraram que, se essas mesmas organizações recebessem uma ajuda financeira igual as dos negócios dirigidos por homens, seis milhões de empregos seriam gerados em apenas cinco anos”, calcula o dirigente mariliense com bases nos estudos realizados.

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