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O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considera como importante a aprovação da nova lei do “Cadastro Positivo”, que deve beneficiar um novo grupo de consumidores que não tem acesso ao crédito, mesmo sendo considerados bons pagadores. “Será um novo nicho de mercado que o comércio passará a contar na economia em geral”, disse o dirigente pompeense que está acompanhando o trâmite do projeto lei que os Deputados Federais voltam a discutir. “Nos próximos dias a Câmara dos Deputados deve votar o Projeto de Lei Parlamentar 441/2017, que aperfeiçoa o cadastro positivo”, anunciou o presidente da associação comercial local.
A matéria já foi aprovada pelo Senado e está travada na Câmara dos Deputados. “É uma questão de tempo”, acredita Rinaldo José Traskini, que vem acompanhando a evolução das votações através da imprensa em geral. “O cadastro consiste em um banco de dados com informações positivas de consumidores (pessoas física e jurídica), que não são estimuladas a consumir”, falou. “É um registro de bons pagadores, que terão vantagens por isso e passarão a consumidor mais, mas ainda de forma segura”, opinou ao ser favorável ao Cadastro Positivo e considerar importante para o comércio em geral. “É bom para os dois lados”, defendeu o empresário.
O cadastro positivo é pouco disseminado no Brasil, mas funciona com sucesso no exterior, beneficiando centenas de milhões de pessoas mundo afora. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é uma das entidades que vêm liderando a busca pela aprovação do PLP 441. “O novo cadastro positivo será benéfico para a economia e as empresas e também para os consumidores, em especial aqueles que estão à margem do sistema de crédito, por não terem histórico creditício”, esclarece Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Há, no Brasil, muita gente sem comprovação de renda, mas que consome de forma segura”, falou. “O cadastro positivo permite calcular o comportamento de consumo dessas pessoas, abrindo caminho para juros menores e outras vantagens”, frisou o líder paulista e paulistano.
Segundo a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), o novo cadastro positivo pode representar para as empresas um aumento de R$ 790 bilhões (12% do PIB) na geração de negócios, injetar até R$ 1,1 trilhão na economia e possibilitar o ingresso de 22 milhões de pessoas no mercado de crédito. “Tudo isso com pequenas vantagens de juros, prazos e outras questões negociáveis, de acordo com o nível de pagamento de cada consumidor”, mencionou Rinaldo José Traskini ao lembrar o fato de que o comércio varejista brasileiro passará a ter dois critérios no crediário: os que estão incluídos ao banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), e aqueles que não estão registrados ao banco de dados do SCPC por serem bons pagadores. “Serão duas formas distintas de tratamento”, falou.
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