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Com o objetivo de obter mais argumentos e subsídios sobre a possibilidade de desenvolver um programa de conciliação familiar, os rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, na região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, promoveram na última reunião ordinária do clube rotário mariliense, no Quallity Sun Valley, uma exposição sobre o assunto, com o advogado Marcelo Carneiro, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), da cidade de Marília em atividade nas dependências da Universidade de Marília (Unimar). “A ideia é estudar uma maneira de apoiar e participar deste programa já em andamento na cidade”, disse a advogada Angela Cecília Giovanetti Teixeira, ao apresentar o tema para o grupo rotário local.
De acordo com o convidado atualmente o Cejusc de Marília já realiza as Oficinas de Pais e Filhos, num trabalho com abordagem multidisciplinar sempre na Unimar, bimestralmente. “Queremos realizar as oficinas mensalmente e quem sabe semanalmente”, disse Marcelo Carneiro ao mostrar dados interessantes sobre os relacionamentos familiares e principalmente quando aos matrimônios. “O número de divórcios cresceu no Brasil 160%”, disse o convidado. “Aproximadamente 140 mil casamentos são cancelados por ano”, acrescentou. Em 2006 não alcançava os 80 mil”, disse o advogado que vem se especializando no assunto.
De acordo com Marcelo Carneiro a alienação parental é uma violência contra o próprio filho, trazendo consequências como transtorno de identidade ou de imagem, dupla personalidade, inclinação ao álcool e as drogas, além de comportamentos e ideias suicidas, em casos mais extremos, entre outros comportamentos. “O trabalho das oficias é mostrar que os pais sempre serão os pais; que é possível amar a ambos e que a família não se desmancha por causa da separação”, comentou o advogado que vem buscando apoio para a manutenção das oficinas entre pais e filhos. “Buscamos apoio de organizações como o Rotary para promover mais oficinas e ajudar mais famílias”, defendeu ao expor dados estatísticos, conceitos e principalmente o trabalho que vem sendo realizado pelo Cejusc de Marília, neste sentido, contanto com a colaboração de conciliadores, assistentes sociais, advogados e psicólogos neste trabalho.
Para Angela Cecília Giovanetti Teixeira o Rotary Club de Marília-Pioneiro vai estudar uma fórmula de colaborar conseguindo mais profissionais para que mais oficinas sejam realizadas. “Queremos formar um grupo que tenha profissionais com disponibilidade em poder participar no processo de orientação”, explicou a presidente do clube rotário mariliense ao colocar o assunto na pauta das próximas reuniões ordinárias. “As oficinas são benéficas para a comunidade, e havendo mais equipes de profissionais disponíveis, mas pessoas da comunidade serão beneficiadas”, defendeu a rotariana ao lembrar de que cada oficina acontece durante quatro horas, e que atualmente é bimestralmente por falta de profissionais disponíveis. “Vamos conseguir mais apoiadores”, disse a presidente do Rotary Club de Marília-Pioneiro que está à busca de profissionais que queiram participar deste trabalho voluntário.
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