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Na celebração ao Dia do Comerciante, comemorado sempre no dia 16 de Julho, a diretoria da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, destacou a perseverança como a marca que identifica este comportamento profissional. “O comerciante sempre acredita que o dia seguinte será melhor”, disse o presidente da entidade, Adriano Luiz Martins, que depois da experiência em outras atividades profissionais, fixou-se como comerciante na área de equipamentos para informática com eletroeletrônicos. “Hoje o comerciante é a porta de entrada para várias profissões e atividades empresariais”, disse o dirigente da associação comercial ao ser um exemplo neste sentido. “Começa com a arte de compra e venda e depois se especifica na arte da negociação e dos relacionamentos interpessoais”, comentou.
Para o vice presidente Manoel Batista de Oliveira, também comerciante e empresário, a data deve ser destacada sempre pelo fato de que o comércio é quem movimenta a economia de uma cidade e o comerciante é o agente fundamental neste processo. “O comerciante precisa acreditar que o amanhã sempre será melhor”, defendeu. “Se hoje as vendas foram boas, ele acredita que amanhã serão melhores”, exemplificou. “E caso não tenha sido o que esperava, ele acredita que no outro dia as vendas serão maiores e compensará o dia que não foi tão bom”, falou com experiência própria de décadas como comerciante e hoje com mais de uma empresa para administrar.
Na opinião do segundo secretário da diretoria da Acim, Odair Aparecido Martins, a figura do comerciante é emblemática em razão de ser o agente que fomenta a economia em todos os sentidos. “A prática da comercialização é histórica”, lembrou o dirigente ao arriscar no palpite de ser a atividade profissional mais antiga na civilização humana. “Desde os primórdios da humanidade o comerciante sempre esteve presente”, falou ao considerar importante o destaque na atividade no dia 16 de Julho em razão de ser o comércio a base econômica de uma cidade. “O município é visto como forte ou fraco de acordo com o comércio que tem”, frisou Odair Aparecido Martins que sempre acreditou na atividade de compra e venda, tanto, que montou empresas no ramo pneumático em Marília, Assis, Bauru e Tupã.
De acordo com Gilberto Joaquim Zochio, tesoureiro da diretoria da Acim, o comerciante é quem dita o ritmo da economia. “Entra crise e sai crise, é o comerciante que determina o tempo da crise”, falou ao apontar a criatividade como sendo a principal alternativa em momentos difíceis. “O comerciante vira e mexe é atingido pela crise, mas em pouco tempo consegue reverter a situação com inteligência e iniciativa”, disse ao lamentar as constantes crises existentes. “O duro é que tem vindo uma crise atrás da outra em curto intervalo”, reclamou. “Mas a sabedoria no comércio está no planejamento e principalmente na disciplina”, acrescentou Reinaldo Miguel, segundo tesoureiro da Acim, ao elogiar a performance do comerciante no dia a dia. “É um sacerdócio”, comparou.
Dois dirigentes de longa data que compõem as ultimas diretorias da Acim, João Gonçalves e Subhi Ahmad Khalil Abu Khalil, também consideram a data importante para ser lembrada. “É através do comércio que muitas famílias foram constituídas, se mantiveram e dependem do comércio para viverem”, disse João Gonçalves que sempre esteve como comerciante na cidade de Marília no ramo de móveis. “Foi através do comércio que cheguei em Marília e constitui e mantive minha família”, disse o palestino Subhi Ahmad Khalil Abu Khalil, que vive da atividade de compra e venda de roupas até os dias de hoje, com mais de 50 anos de atividades comerciais na cidade. “Uma sociedade não se desenvolve sem a presença do comerciante”, afirmou o brasileiro naturalizado.
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