Título: Médico esclarece sobre vacinas e idade contra a paralisia
 
Darci Cavalca, médico ortopedista e rotariano, explica sobre a Síndrome Pós-Pólio no mês da vacinação
 

Dentro das atividades em desenvolvimento neste mês de Agosto quando os rotarianos do Brasil estão mobilizados até o dia 31 em favor da campanha de vacinação em massa contra a paralisia infantil e sarampo, numa atividade em parceria com o Ministério da Saúde, os rotarianos do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, na região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, promoveram dentro da reunião semanal ordinária do clube rotário mariliense, uma exposição e debate com o médico ortopedista, Darci Cavalca, associado ao Rotary Club de Marília-Leste, que durante quase 60 minutos explicou com riqueza de detalhes sobre os tipos de vacinas utilizadas na campanha e a performance necessárias das crianças que precisam ser vacinadas. “Foi uma noite bem esclarecedora”, disse a presidente rotariana, a cirurgiã dentista, Sandra Aparecida de Souza Craveiro Tavares.

De acordo com o médico ortopedista, que enfrentou a doença por muitos anos em clínicas, hospitais e centro cirúrgicos, a Poliomielite voltou a ameaçar a população brasileira por puro relaxo das autoridades. “O problema é sério e algo precisa ser feito”, disse em tom de preocupação ao apresentar um filme bem esclarecedor sobre a “Síndrome Pós-Pólio”, que piora a situação das vitimas quando crianças. “Quase 1.100 casos de pós-pólio já foram registrados no País”, disse Darci Cavalca ao lembrar que 27 mil sobreviventes da Pólio estão registrados no Brasil.

Para o rotariano e médico ortopedista com mais de 80 anos de idade, o trabalho dos pesquisadores do Brasil levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconhecer a Síndrome Pós-Pólio como doença em 2010. “A Pós-Pólio é provocada pelos anos de desgaste e sobrecarga dos neurônios que sobreviveram a pólio”, disse Darci Cavalca. “Esse processo cria um novo desgaste muscular”, explicou ao fazer o alerta sobre o “poder nefasto” da doença. “Mais uma razão para que vacinemos nossas crianças”, disse por diversas vezes ao mostrar a importância do Rotary International na campanha nacional de vacinação e medo do retorno da doença. “As mulheres representam 63% do total de pacientes com pós-pólio”, alertou ao exemplificar as inúmeras cirurgias que fez para minimizar os problemas da doença em crianças, jovens, adultos e idosos. “Já passei dias em centro cirúrgicos operando por causa da pólio”, lembrou.

Indagado sobre a idade ideal para a criança ser vacinada, Darci Cavalca sugere acima dos seis meses de vida, com a vacina Sabin, que age com o vírus atenuado. “Mas já estamos trabalhando com a vacina salk que age com o vírus selvagem”, explicou ao sugerir que em toda a campanha solicite aos pais que vacinem os filhos com no mínimo seis meses de vida. “Precisamos trabalhar rápido e sermos mais contundentes”, disse Sandra Aparecida de Souza Craveiro que convocou os rotarianos do clube para que se mantenham em ação durante todo o mês de Agosto para chegar próximo aos 100% das crianças vacinadas na cidade de Marília. “É um compromisso que o Rotary assumiu com a humanidade e que nós devemos cumprir”, disse a dirigente rotária que se mostra bastante preocupada com o avanço da paralisia infantil. “E o Rotary somos nós”, completou ao manter os pedágios e panfletagens no centro da cidade durante os finais de semana.

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