Título: Rotarianos debatem situação de refugiados no Brasil
 
Encontro rotário regional discutiu a questão dos refugiados com especialista que faz um alerta preocupante
 

Rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Pioneiro e do Rotary Club de Vera Cruz, ambos do Distrito 4510 do Rotary International, estiveram reunidos em encontro interclubes na sede do clube rotário veracruzense, quando a questão dos refugiados que estão chegando ao Brasil e em Marília, foi o tema principal da exposição da pesquisadora em Direitos Humanos e Sociais, Semiramis Nahes, que teve a oportunidade de mostrar parte do trabalho de pesquisa e de atividade que desenvolve na área para rotarianos e convidados. “Foi uma noite muito esclarecedora”, disse em tom de surpresa a presidente do RC de Marília-Pioneiro, Sandra Aparecida de Souza Craveiro. “Foi uma oportunidade para entendermos melhor esta questão mundial e local”, falou o presidente do Rotary Club de Vera Cruz, José Carlos Cardoso de Sá.

Durante aproximadamente 40 minutos, Semiramis Nahes, explicou o conceito e as diferenças entre imigrantes e refugiados, bem como mapeou a situação no Mundo. “Um em cada 113 pessoas no planeta é solicitante de refúgio, deslocada interna ou refugiada”, falou a pesquisadora que tem se dedicado a este estudo. “A Síria é o país responsável pela geração do maior número de deslocados internos com quase 8 milhões de pessoas e de refugiados com quase 4 milhões”, alertou a estudiosa ao lembrar que por dia, 34 mil pessoas abandonam as próprias casas por conflitos ou ameaças. “Desse universo 51% dos refugiados são crianças”, alertou em tom de preocupação. “Os países em desenvolvimento que recebem o maior número deles, desfazendo o mito de que a maioria vai para países desenvolvidos”, falou com experiência nos dados estatísticos.

De acordo com Semirames Nahes o Brasil possui cerca de 11 mil refugiados e 30 mil solicitantes de refúgio. “Em nosso país existem refugiados de mais de 80 nacionalidades, entre os quais: sírios, congoleses, nigerianos, iraquianos, angolanos, palestinos, camaroneses entre outros”, apontou ao dizer que o Brasil acolhe mais de 80 mil haitianos legalizados ou não. “Na região de Marília existem cerca de 60 pessoas que são consideradas refugiadas, e a maioria do Haiti”, disse ao contar alguns casos recentes de famílias estrangeiras que foram desestruturadas e que estão se refazendo graças a receptividade do povo brasileiro e principalmente o da região centro-oeste do interior paulista. “Refugiados representam um dos temas mais expressivos na contemporaneidade, tanto no contexto internacional quanto no Brasil”, falou a especialista. “Todos os dias há notícias sobre grande fluxo de pessoas que procuram uma alternativa para situações de perseguição e violência”, reforçou.

Para Semirames Nahes é importante ressaltar que o refugiado é obrigado a deixar o próprio país para sobreviver. “Não é uma opção para melhorar a própria vida”, explicou ao diferenciar a situação do imigrante. “O imigrante busca condições de vida melhores para si e para a família”, comparou ao destacar que o termo imigrante refere-se a toda pessoa que vive em outro país que não seja a terra Natal. “O Rotary tem tudo a ver com isso, quando age na Paz e resolução de conflitos”, acrescentou ao elogiar a performance do trabalho rotário no mundo, onde conheceu obras vitais para a manutenção dos seres humanos. “O respeito, a credibilidade e a força que o Rotary tem, é sentido no campo e nos locais onde a humanidade passa a verdadeira necessidade humana”, defendeu ao ser aplaudida por todos os presentes.

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