Título: INADIMPLÊNCIA - Dívida cresce 1,4%, superando R$ 16,8 milhões
 
Gilberto Joaquim Zochio, tesoureiro da Acim, fala sobre a inadimplência no comércio de Marília
 

O tesoureiro da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Marília, Gilberto Joaquim Zochio, ficou surpreso com os dados apresentados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Acim, sobre a inadimplência acumulada nos últimos cinco anos, que de acordo com dados registrados no sistema de consulta, subiu 1,94% atingindo a marca recorde do ano com R$16.856.352,19 o maior valor acumulado até então. “Esse valor pode ser maior, pois, estão somente as dívidas registradas corretamente”, disse o dirigente ao lembrar que o SCPC da Acim só registra débitos com os dados completos. “Muitas dívidas existem e não são registradas, por não conterem todas as informações necessárias”, explicou o dirigente com conhecimento próprio diante da empresa em que administra. “Por isso a importância de se ter o máximo de informação possível sobre o cliente”, falou.

No mês passado o valor do acumulado já foi considerado elevado para a proporcionalidade do comércio mariliense. “É muito dinheiro parado, deixando de ser investido na loja, nos funcionários ou no estoque, ou até mesmo em novas mercadorias”, reclamou o presidente da Acim, Adriano Luiz Martins, que também mostra preocupação com os valores acumulados que eram de R$16.534.751,50 no mês de agosto e chegou a R$16.856.362,19 no mês de setembro, o maior do ano. “Esse dinheiro todo deixa de circular em nosso comércio”, lamentou o presidente da associação comercial, que admite ser uma quantidade bem expressiva para o porte da cidade. “Não tenho dúvidas de que isso afeta a qualidade de vida da comunidade”, acrescentou.

Diante do atual quarto trimestre de 2018, ambos os diretores da Acim acreditam que até dezembro o valor acumulado de dívidas no comércio de Marilia deve passar dos R$17 milhões. “O comércio neste período é mais intenso e favorável a mais vendas e consequentemente mais inadimplentes”, disse Gilberto Joaquim Zochio. “A proteção contra isso é conhecer mais e melhor o cliente e ter informações importantes e atualizadas para conceder o crédito”, frisou Adriano Luiz Martins ao enxergar outros recordes quanto a inadimplência em agosto como: maior número de dívidas cadastradas (40.611) e maior média entre os débitos existentes (R$415,00 cada). “Também índices elevados que podem comprometer o desempenho de muitas empresas”, opinou o tesoureiro da diretoria.

A sugestão dos dirigentes da Acim é para que o lojista ao registrar o débito que passe todas as informações cadastrais exigidas pelo sistema de consulta, para que o registro seja efetivado de forma correta e que os dados apresentados sejam mais próximos da realidade. “Do contrário o SCPC da Acim não pode registrar o débito oficialmente, daí a necessidade de se ter o máximo de informações sobre o cliente”, ressaltou Adriano Luiz Martins repetindo a tendência do débito ser maior do que o registrado, pois, existem muitas dívidas que não estão sendo consideradas por falta de informações completas sobre o cliente. “Uma vez registrada ao SCPC da Acim o devedor passa a ter restrição em todo o comércio do território nacional, ou seja, não comprará a crédito em nenhuma loja do País”, anunciou. “É o mínimo que se espera do inadimplente”, acrescentou o dirigente. “Da mesma forma, outros de fora que estão devendo, não compram nas lojas do comércio de Marília”, avisou ao mostrar a importância de se registrar o devedor ao banco de dados do SCPC da Acim que é nacionalizado.

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