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Os dirigentes do Rotary International estão solicitando aos quase 34 mil clubes rotários existentes em 217 países no Mundo, para que suspendam as reuniões semanais e as atividades coletivas neste período delicado que o planeta está atravessando com a infecção do Covid-19. “Como somos pessoas em ação permanente, estamos constantemente engajados em diferentes atividades, circulando livremente, encontrando milhares de pessoas publicamente e nos relacionando humanitariamente na sociedade”, escreveu o atual presidente do Rotary International, Mark Daniel Malone, ao recomendar as suspensões temporárias das atividades rotárias. “Cancelar reuniões presenciais é essencial para “aplainar a curva”, reduzindo o número de casos em curto prazo, para permitir que nossos sistemas de saúde tratem do problema”, defendeu o Diretor do Rotary International, no Brasil, Mário César Martins de Camargo. “Precisamos fazer com que as pessoas percebam que se não dermos espaço para o vírus, ele não tem como se espalhar e da mesma forma que se fortaleceu ele se enfraquece”, completou Marcos Antônio Carchedi, Governador do Distrito 4510 do Rotary International.
Os três dirigentes rotários concordam que a paralisação dos clubes e das atividades vão ao encontro do que pede as autoridades da Saúde, e que a organização mundial deve estar de prontidão para atendê-los. “O esforço global contra o covid-19 depende das ações tomadas em cada nação. O Rotary tem a habilidade única de ajudar a melhorar essas atividades em cada comunidade e país”, disse Mark Daniel Malone. “É preciso considerar a faixa etária média relativamente elevada de nossa população, que precisa de maior atenção”, alertou Mário César Martins de Camargo. “Para ajudar a humanidade temos que ser parceiro; zelar por ela, no mais simples dos atos: no acolhimento e na demonstração de que não é preciso ter medo e nem haver pânico, porque o Rotary está presente”, defendeu Marcos Antônio Carchedi.
Com a paralisação das reuniões semanais e das atividades rotárias, os líderes rotários sugerem o uso da criatividade para a manutenção das discussões dos temas sobre benefícios da comunidade, através de recursos eletrônicos. “Tenho conhecimento que, neste momento, clubes e distritos estão entrando em ação nas comunidades e fazendo melhor uso da tecnologia, como um E-club da Itália, um clube de Taiwan, um Rotary Clubs no Siri Lanka e tantos outros que já estão agindo neste sentido”, apontou Mark Daniel Malone. “Será talvez uma oportunidade de aprendermos a utilizar mais as ferramentas de comunicação virtual para continuarmos os serviços às nossas comunidades”, defendeu Mário César Martins de Camargo. “Vamos buscar alternativas dentro das plataformas digitais e aprendermos uma nova forma de interagirmos”, sugere Marcos Antônio Carchedi.
De acordo com Mark Daniel Malone o momento é delicado. “Ainda não sabemos que caminho o vírus irá seguir. Podemos dar maior ênfase ao trabalho que fazemos em nossas comunidades, ajudando nossos vizinhos menos afortunados a lidar com os efeitos do isolamento e do medo, ou apoiando autoridades de saúde”, escreveu o líder mundial. “Agora é a hora de mostrar a nossa força, e atender este chamado. São nesses momentos sensíveis que mostramos a nossa grandiosidade, afinal, a Humanidade precisa do Rotary e o Rotary somos nós”, declarou o Governador do Distrito 4510 do Rotary International, Marcos Antônio Carchedi, ao reforçar o pedido aos 67 presidentes dos clubes rotários do centro-oeste paulista, distribuídos em 38 cidades do interior paulista.
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