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Associados que participaram da Assembleia Virtual Ordinária da Associação Comercial e Industrial de Marília, aprovaram o parecer do Conselho Fiscal sobre a prestação de contas do exercício de 2019 com louvor. Os números, documentos e certidões foram apresentadas aos associados que tiveram a oportunidade de questionar ou exigir apresentações de outros documentos, em encontro realizado pela primeira vez de forma virtual, seguindo os protocolos de prevenção, de acordo com o Decreto Estadual que não permite encontros sociais em decorrência da pandemia do Covid-19. “Foi um encontro prático, objetivo e participativo”, resumiu o presidente da diretoria executiva, Adriano Luiz Martins, que considerou o encontro válido e importante. “Nos adequando a realidade atual e ao mesmo tempo seguimos o que descreve o nosso estatuto”, falou.
Na primeira parte da apresentação foram demonstradas as questões jurídicas, atualizando os associados sobre as ações do departamento que estão pendentes na Justiça. De acordo com a advogada Maria Regina Borba Silva, houve uma queda sistemática no número de pendências judiciais, o que demonstra uma estabilidade jurídica da entidade. “São aproximadamente 30 ações judiciais pendentes, 540 atendimentos jurídicos aos associados, 45 análises de contratos, dentre outras atividades internas e externas envolvendo o departamento jurídico da entidade”, resumiu a profissional do Direito que tem acompanhado a maioria dos encontros da diretoria executiva, principalmente no que se refere as ações da diretoria com fornecedores e terceirizados, que impactam diretamente na gestão da parte financeira.
Na segunda parte o superintendente da entidade, José Augusto Gomes, fez a explicação contábil nos comparativos entre receitas e despesas, detalhando os investimentos realizados, as consequências financeiras proporcionadas pela diretoria, bem como comparativos com o triênio como forma de mensurar crescimentos e decréscimos. “A cada um real de dívida existente, a entidade tem aproximadamente R$ 13,00 disponíveis para quitação”, comparou ao falar sobre o quanto a entidade possui de ativo líquido para cada débito. Além da parte contábil, o dirigente da associação comercial mostrou todas as certidões exigidas por lei para o funcionamento da entidade, em que a instituição detém as negativas de todas elas. “A instabilidade numérica é explicável, mas ter as certidões negativas é algo primoroso e que não é algo fácil de se ter na totalidade”, elogiou o diretor Subhi Ahmad Khalil Abu Khalil, ao acompanhar os números apresentados com atenção.
Depois da aprovação dos números, o presidente da Adriano Luiz Martins aproveitou a oportunidade de estar com os associados para um resumo das atividades desenvolvidas pela entidade, atualmente, em que pontuou as realizações e participações em movimentos empreendedores na cidade, bem como explicou uma série de modificações sobre os programas existentes, adequados a pandemia. “Não está sendo fácil diante da instabilidade política que gera incertezas para todos os lados”, lamentou ao explicar as ações junto ao Codem, Comitê de Prevenção ao Covid, Missões Internacionais e programas criados para o fortalecimento das empresas sensíveis a pandemia. “Estamos procurando assessorar o empresariado neste momento mais delicado”, disse o dirigente em tom de preocupação com a performance da entidade e os rumos a serem tomados na crise. “Estamos vivendo um dia de cada vez”, falou.
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