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Empreender é um movimento que, para ser bem sucedido, deve contar com uma rede de parcerias vitoriosas, envolvendo nesta tarefa diária, os setores público, privado e misto.
É preciso que o poder público, quando trata de políticas fiscal e tributária, abra seus horizontes de análise e aposte num processo de equilíbrio das alíquotas, inclusive eliminando impostos em cascata. Desta forma, o governo estará contribuindo para expandir o número de empreendedores, alavancando o processo de desenvolvimento do País.
Ao tratar de maneira diferenciada essas empresas, estaremos dando um golpe mortal na informalidade e contribuindo para eliminar uma série de ilegalidades.
Também temos organizações que prestam serviços relevantes para o fortalecimento do empreendedorismo. Vale destacar, no campo empresarial, o sistema “S”, formado por entidades privadas sem fins lucrativos comprometidas também com o vetor social, como o Senai, Senac, Sesi, Sesc, Senar, Senat e o Sebrae.
Há mais de 10 anos, o Sebrae recebeu e incumbência de fortalecer o segmento econômico responsável pelo equilíbrio sócio-econômico do País. As conseqüências e o movimento gerado em prol destes empreendimentos são notáveis.
Ao comemorar o Dia da Pequena Empresa, em cinco de outubro, lembramos a evolução do Sebrae-SP nestes últimos dois anos. Com apoio integral do Conselho Deliberativo Estadual, implantamos no final de 2001 o Programa de Combate à Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo, após concluir que tais empreendimentos precisam ainda de mais esforços combinados para continuarem vivos.
Foram eleitos três focos estratégicos de atuação com alta concentração de MPEs – alimentos, confecção/têxtil e material de construção civil.
Hoje, menos de um ano de efetivação do programa, os resultados começam a aparecer, principalmente na cadeia produtiva de alimentos. O Sebrae-SP, com total apoio do ex-governador Mario Covas e em conjunto com parceiros altamente qualificados, trabalha, desde meados de 99, com o Sai, a que me referi no início. O avanço do programa deu-se todo o sistema agropecuário e na cadeia produtiva de alimentos, envolvendo micro e pequenas empresas comerciais, industriais, prestadoras de serviços e rurais nos 400 municípios paulistas onde o Sai está instalado.
Por conta desta e de outras ações do governador Mario Covas, um entusiasta com relação à integração e aproximação das camadas sociais, com base no fortalecimento do empreendedorismo, o Sebrae-SP, no Mês do Empreendedor, deu o nome de Edifício Mario Covas à Casa do Empreendedor Paulista, como justa homenagem ao grande parceiro da micro e pequena empresa.
Fábio de Salles Meirelles é presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP e da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp)
