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Depois de ficar inativo por cinco meses o sistema de consultas do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial e Industrial de Marília retomou as atividades no mês de Setembro com a flexibilização da quarentena, através do Plano São Paulo, do Governo do Estado, que ampliou o horário de quatro para seis horas de atendimento no comércio, além de abertura de outros segmentos como bares, restaurantes e hotéis. “O interessante é que a quantidade de consultas chega a ser compatível no comparativo com o ano passado”, festejou o superintendente da associação comercial mariliense, José Augusto Gomes, ao fazer o levantamento dos acessos realizados pelos comerciantes. “Diante da circunstancia a diferença chegou a 20,4% a menos”, apontou o dirigente mariliense que acredita na retomada do comércio antes das festividades do Natal, o principal período do varejo.
De acordo com os dados levantados pelo SCPC da Associação Comercial e Industrial de Marília, foram realizada no mês de Setembro do ano passado 13.789 consultas ao sistema de proteção ao crédito local, em uma época considerada normal, diante dos 10.955 consultas realizadas no mês de Setembro deste ano, em situação atípica por causa da pandemia. Com menos cinco meses de atividades, nos meses de Março, Abril, Maio, Junho, Julho e Agosto, sendo analisado somente os meses de: Janeiro, Fevereiro e Setembro, no comparativo com igual período do ano de 2019, a média chega a 2,83% negativos, o que é considerado estável, segundo o superintendente da associação comercial. “Não dá para mensurar o volume de vendas, mas sim, verificar movimento no comércio”, disse José Augusto Gomes, ao afirmar que consulta não é sinônimo de vendas e sim de movimento. “Ao consultar, a venda pode não ser concretizada”, frisou o experiente dirigente da associação comercial com mais de 40 anos de atividades na entidade.
O mês de Janeiro mostra a maior concentração de consultas, com 21,7% a mais do que no ano passado, ainda com reflexo das vendas do Natal no mês de Dezembro do ano passado. No mês de Fevereiro houve queda nas consultas na ordem de 14,2% e em Setembro novamente a queda, com 20,4% menos consultas realizadas. “A queda nas consultas nos últimos tempos tem sido normal, em virtude das vendas através dos cartões de crédito, débito e benefícios”, lembrou José Augusto Gomes ao dizer que nestes modelos de vendas, não se faz consultas ao crédito. “O SCPC é para as vendas a prazo através de carnês ou emissão de cheques”, ressaltou o dirigente ao lembrar que as vendas à vista, naturalmente, não passam por consultas. “Por isso os números são considerados normais”, justificou ao comparar as 74.108 consultas realizadas nos três meses analisadas de 2019 com os três meses analisados de 2020 que somaram 72.014 consultas ao SCPC da associação comercial mariliense. “Considerando que esses três meses foram os realizados no ano, a média chega a 2,8% negativo na comparação”, falou ao considerar normal.
SOBRE OS CHEQUES – As consultas sobre os cheque emitidos foi maior no mês de Setembro deste ano no comparativo com o ano passado. Em 2020 foram realizadas 684 consultas sobre cheques no mês passado, diante das 658 consultas realizadas no mesmo período de 2019. A diferença de 3,9% é considera como excelente, em razão de ser uma prática que vem diminuindo a cada mês o uso. “Essa é uma característica interessante, em razão de que na quarentena comerciantes e consumidores utilizaram vários recursos para comprar e vender”, exemplificou José Augusto Gomes que espera números interessantes para o mês de Outubro em que a flexibilidade da quarenta será maior e mais lojas estão atuando em grande intensidade. “O comparativo será bem oportuno para se verificar o comportamento no varejo”, opinou.
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