Título: Associação Comercial pede fôlego para empresas
 
José Augusto Gomes, superintendente da associação comercial, sugere atenção ao empresariado
 

Com o objetivo de reforçar a recuperação econômica no varejo em geral, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Adriano Luiz Martins, conversou longamente com o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alfredo Cotait Neto, sobre a reivindicação junto ao Governo Federal em conseguir mais fôlego para as empresas com a postergação dos pagamentos de alguns impostos. “Precisamos agir como forma de ajudar a sobrevivência dessas empresas na pandemia”, disse o dirigente mariliense ao saber do presidente da federação que as associações comerciais podem atuar como agentes facilitadores. “Seria uma das alternativas para o dinheiro chegar na ponta mais rapidamente”, disse Alfredo Cotait.

De acordo com o superintendente da associação comercial mariliense, José Augusto Gomes, programas como o Pronampe, o Fampe e algumas linhas do BNDES são instrumentos fundamentais para a manutenção das atividades dos pequenos negócios. Porém, segundo ele, o sistema bancário atual não está preparado para atender a esses empresários, e como consequência, grande parte desse crédito não chegou na ponta. “Alguns fatores dificultam o acesso dessas empresas de menor porte ao crédito, como falta de garantias, score baixo e o ambiente econômico, considerado pelos bancos na hora de assumir riscos”, disse o dirigente de Marília ao lembrar que os problemas dos pequenos negócios que continuam na ativa, somados ao abre-e-fecha do comércio, segundo ele, geraram passivos financeiros, tributários e ocultos com fornecedores, que desequilibraram a economia. “E sem vender, ficando sem receita, complica muito a gestão de uma empresa”, justificou.

Existem vários programas criados para atender às necessidades de crédito das MPEs, um setor que responde por 99% dos negócios constituídos no país, e que representa 30% do PIB. O Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas), fundo garantidor do Sebrae, foi um deles. Esse programa fechou 750 mil contratos e cresceu 768%. Foram criadas ainda linhas especiais do BNDES, que liberaram R$ 155 bilhões com recursos do tesouro para “irrigar a economia”. E ainda, os R$ 42 bilhões destinados às linhas do Pronampe. Uma entidade que congrega 31 instituições, a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), também aumentou em 41% o volume de crédito para MPEs espalhadas por diversos munícipios brasileiros.

A sugestão de Alfredo Cotait Neto é a criação de um programa emergencial para “segurar” a atividade das micro e pequenas empresas até a economia voltar a tomar fôlego. O presidente da Facesp citou a comunidade europeia, que criou uma espécie de "New Deal" para ajudar a economia, e os Estados Unidos, que destinaram recursos para pequenos negócios sobreviverem. “Mas aqui, não houve ajuda, as atividades não-essenciais pagaram a conta sozinhas, e quem tomou crédito não consegue pagar”, disse. “As associações comerciais estão fazendo o que é possível para ajudar o microempreendedor, concedendo crédito pela plataforma ACCrédito, e qualificação com a Faculdade do Comércio”, lembrou José Augusto Gomes ao apontar a plataforma “Marília Dakki” como uma alternativa para as vendas eletrônicas. “O empresário precisa conversar mais para saber tomar as melhores decisões”, sugeriu José Augusto Gomes.

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