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A proposta dos rotarianos neste mês de Outubro é estar no momento em que os pais vão buscar as crianças na escola e receberem um panfleto fazendo o alerta para a vacinação. “Neste momento os pais, ou responsáveis, vão até a escola e passamos a atingir um número grande de pessoas que estão envolvidas diretamente na campanha”, disse a educadora Marta Raphael, coordenadora desta atividade desenvolvida pelos rotarianos marilienses. “Temos uma sequência de escolas que serão visitadas”, ressaltou ao contar, inclusive, com a presença da personagem do “Zé Gotinha”, que chama a atenção das crianças. “Muitos pais estão conscientes da vacinação, mas existem alguns que por causa da pandemia, não vacinaram as crianças no ano passado”, lembrou a rotariana que considera importante este tipo de lembrete.
Os panfletos são impressos pelos próprios rotarianos de forma caseira. Uma arte foi produzida em um quarto de página de sulfite e diante da necessidade são impressas a quantidade desejada. “Dessa forma passamos a ser mais práticos, pois, o objetivo mesmo é fazer o lembrete aos pais para levarem às crianças ao Posto de Saúde”, enfatizou Maricler Botelho de Oliveira, que mesmo assim, está a procura de patrocinadores para a impressão em grande quantidade, para que haja uma distribuição maior. “O importante é os pais terem conhecimento de que a qualquer momento do dia, deve levar as crianças ao Posto de Saúde e ver qual vacina está faltando e deixar em dia a carteirinha de vacinação”, complementou a rotariana que tem uma série de atividades programadas para alertar a população sobre a importância da vacinação de todos os tipos de doenças, inclusive da paralisia infantil. “O Rotary tem um compromisso com a poliomielite, mas essa ação é para todas as doenças”, falou ao engrossar a campanha de multivacinação por parte do Ministério da Saúde.
De acordo com a advogada Alessandra Valéria Moreira Freire França o Vírus que pode causar paralisia, é facilmente evitável por vacinação contra a poliomielite. “A poliomielite, ou paralisia infantil, é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada”, disse a rotariana advogada. “Muitas pessoas infectadas com o poliovírus não ficam doentes nem apresentam sintomas”, alertou. “No entanto, aquelas que ficam doentes desenvolvem a paralisia, o que pode ser fatal”, explicou, ao lembrar que o tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis. “O tratamento ajuda, mas uma vez contaminado a doença não tem cura”, frisou ao destacar que as manifestações comuns da poliomielite paralítica, além de meningite asséptica, são: dor muscular profunda, hiperestesia, parestesia e, durante a mielite em atividade, retenção urinária e espasmos musculares. Paralisia flácida e assimétrica pode se desenvolver e evoluir em 2 a 3 dias.
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