Título: OAB inicia campanha com advogados
 
Luis Carlos Pfeifer já iniciou a distribuição de cartazes explicativos aos advogados
 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subsecção de Marília, já iniciou campanha entre os profissionais do direito da região, sobre a valorização profissional com a orientação sobre a cobrança de consulta profissional. Cartazes com a definição do valor para ser colocado em local visível dos clientes, já foram enviados aos associados para que iniciem ou ratifiquem o novo comportamento à seguir. “Existem advogados que já se comportam desta maneira correta, em negociar com o cliente os honorários”, disse Luis Carlos Pfeifer, presidente da OAB de Marília.

Na opinião do dirigente é preciso que haja conscientização por parte do profissional e da comunidade em geral. “A mudança de comportamento tem que ser de ambos os lados”, disse ao lembrar que muitos advogados são abordados em festas ou encontros com amigos, para sempre darem uma orientação profissional. “É preciso que o comportamento profissional seja visto pelo cliente como um trabalho”, frisou ao sugerir sempre quando é abordado, que o assunto seja tratado no escritório. “O profissional tem que ter tato para este tipo de situação, e o possível cliente compreender a colocação do advogado”, comentou Luis Carlos Pfeifer.

Um cartaz em nome da Ordem dos Advogados do Brasil foi distribuído em que orienta o profissional e o cliente a um acordo de R$ 100,00 para uma orientação verbal em horário normal de trabalho. Havendo a necessidade de pareceres ou algo mais amplo, a sugestão é para o valor inicial seja de R$ 500,00. “Os valores são referenciais que serão utilizados em todo o Estado de São Paulo”, disse ao especificar que não se trata de valores específicos para a cidade de Marília. “Além disso a cobrança é um direito do profissional através da Lei 8.906 de 4 de julho de 1994”, disse ao mostrar a Lei que regulamenta o ato da cobrança na área do profissional do Direito.

Na opinião de Luis Carlos Pfeifer o hábito da cobrança deve ser avaliado de acordo com o caso em discussão. “O bom senso tem que prevalecer sempre”, disse. “Dependendo do caso a consulta deve ser cobrada, mas se for algo diferenciado pode ser abatido no resultado final”, explicou. “Além disso existem casos que são comissionados em que é necessário combinar direito com o cliente”, comentou ao sugerir que em todos os casos é necessário documentar o acordo. “Mudanças de hábito requerem tempo, mas se o profissional já iniciar este processo, o tempo será menor para que todos saiam ganhando”, disse Luis Carlos Pfeifer.