Título: E-commerce deve movimentar US$ 1,6 bilhão
 
O comércio eletrônico no país obteve crescimento de US$ 200 milhões, em 1999, para US$ 600 milhões no ano seguinte e US$ 2,1 bilhões em 2001, de acordo com os números pesquisados pela empresa E-Consulting. Para este ano, a empresa calcula novo aumento para cerca de US$ 5,1 bilhões. Desse total, US$ 3,7 bilhões referem-se às transações entre empresas (B2B) e US$ 1,4 bilhão ao comércio entre empresas e consumidores finais (B2C), inclusive montadoras e revendedoras de autos.

Do total do volume negociado no B2B, US$ 1,2 bilhão diz respeito ao B2G (Business to Government), realizado entre instituições públicas e empresas. Já no total do B2C, US$ 380 milhões referem-se às transações efetuadas sem a participação do setor automotivo, que deve movimentar este ano cerca de 78% das transações do varejo online.
Nelson Garcia, consultor de Estratégica da E-Consulting disse que o e-commerce no Brasil deve quadruplicar o crescimento até 2005 e atingir US$ 21,9 bilhões, em razão do processo contínuo de inclusão digital empresarial que resultará em um grande aumento do número de consumidores e fornecedores no mercado de B2B.

Na América Latina, o comércio eletrônico avançou de US$ 600 milhões, em 1999, para US$ 8,8 bilhões este ano. Em 2005, deve registrar o total de US$ 45,1 bilhões. Nos Estados Unidos, o e-commerce deve chegar a US$ 557 bilhões em 2002 e a US$ 1,8 trilhão em 2005. Dados mundiais indicam que o comércio eletrônico irá atingir US$ 1,2 trilhão este ano e US$ 1,8 trilhão em 2003.

Já o m-commerce, de acordo com o mesmo levantamento, deve encerrar 2002 na casa dos US$ 20 milhões, devendo movimentar US$ 100 milhões no próximo ano no mercado brasileiro. “O mobile commerce tende a se desenvolver muito no Brasil com a chegada das operadoras que utilizam o padrão GSM, devido à gama variada de aplicações suportadas por essa plataforma”, explicou Garcia.

Guilherme Mendonça é gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília