Título: Sai orienta comercialização de maracujá
 
Produtores recebem orientações para melhorar preço de venda de maracujá
 
O programa Sai (Sistema Agroindustrial Integrado) de Marília desenvolve trabalho de orientação aos produtores de maracujá de Vera Cruz e Garça para conseguir melhor comercialização no mercado. Márcio de Oliveira, coordenador de gestão do Sai explicou que os produtores recebem orientações para venda em grupos do maracujá para indústrias de suco, atacadistas e supermercados. Segundo ele, atualmente, os produtores vendem a fruta para intermediários pelo preço médio de R$ 0,25 o quilo. Na venda direta, as indústrias pagam entre R$ 0,35 e R$ 0,40, o que desperta interesse dos produtores.

Márcio de Oliveira disse que os produtores são orientados para classificação correta do maracujá que segue parâmetros da Ceagesp. Conforme a entidade, o maracujá de mesa deve ser vendido a atacadistas e supermarcados. Já o maracujá de indústria será destinado para indústrias de sucos. “No caso do maracujá de mesa, na venda direta com atacadistas e supermercados, os produtores podem conseguir até R$ 0,80 em média pelo quilo da fruta”, comentou. O coordenador disse que outro ponto que os grupos de produtores serão orientados é quanto ao local de comercialização nas propriedades.

De acordo com o secretário executivo do Sindicato Rural de Marília, entidade gestora do Sai, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, a venda via intermediário é feita direto na propriedade e o programa orienta os grupos para venda em conjunto num local único. “Com isso, esperamos melhorar a distribuição do maracujá produzido na região”, comentou. O secretário lembrou que o Sai em parceria com a Cati e prefeitura de Garça vai promover no final de semana palestra sobre plantio e manejo do maracujá para produtores atendidos pelo Banco da Terra. O agrônomo da Cati, Wanderley Tavares Dias será responsável pela palestra.

MELANCIA – Produtores de melancia de Avencas estiveram nesta semana em São Paulo para participação em palestra na Ceagesp. A apresentação tratou sobre possíveis soluções para problemas da mancha branca que atinge parte da produção. “A Ceagesp sugeriu padronização da melancia em todo país para evitar a comercialização de frutas com a mancha”, disse Luiz Arnaldo. O secretário lembrou que a mancha branca provoca a rebaixamento na classificação da melancia e prejuízos para os produtores.