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Seria como uma parceria entre Peter Pan e o Capitão Gancho. Por enquanto, muitos acreditam que a idéia da Apple Computer, no passado, defensora das cópias de CDs, adquirir a gigante da música Universal Music deveria ficar na Terra do Nunca. Mas quer a Apple consiga concluir o negócio, quer não, os observadores do setor dizem que as negociações sublinham uma verdade inegável: as empresas de música e as de tecnologia precisam umas das outras mais do que nunca. A diferença agora é que a indústria fonográfica está disposta a participar. Depois de três anos de queda de vendas, a indústria da música, abalada pela pirataria, está desesperada por uma solução - desesperada a ponto de receber Steve Jobs, o excêntrico presidente da Apple Computer, de braços abertos. “A indústria fonográfica está tendo de se abrir mais, e precisa de alguém como Jobs, com visão, boas idéias e a tecnologia para fazer com que as coisas aconteçam”, disse um executivo de uma gravadora de Londres. Em um sinal de até que ponto as coisas se deterioraram para o setor, que fatura US$ 32 bilhões anuais, a maior parte das cinco grandes companhias mundiais de música estão ou à venda ou procurando sócios. Uma fonte próxima ao assunto disse na sexta-feira passada que a Apple estava negociando a aquisição da Universal Music. Reportagens sugeriram ontem que a veterana rival Microsoft também estaria avaliando uma operação do gênero. A Universal Music, controlada pela endividada gigante da mídia franco-americana Vivendi Universal, é vista como a melhor presa dentre as cinco grandes companhias de música, já que ocupa a liderança do mercado mundial e tem sob contrato estrelas como o astro do rap Eminem e a cantora de country e rock Shania Twain. Mas muitos analistas e investidores encontram dificuldade para compreender porque empresas como a Apple desembolsariam US$ 6 bilhões para adquirir a Universal Music, em lugar de simplesmente fechar acordos comerciais. Há quem diga que Jobs, 48, é a espécie de visionário necessário a reposicionar a indústria da mídia, como ele fez com o setor de computadores pessoais, através do design arrojado do iMac e do PowerBook. Mas alguns banqueiros dizem que é tudo questão de preço. Com a queda no valor das gravadoras, os preços atuais podem ser uma atração para os interessados. “O preço é a chave, na verdade”, disse um banqueiro. Colaboração de Guilherme Mendonça, gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília |
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