Título: 1,2 milhão de doses de vacinas de brucelose são aprovadas
 
Yoshimi Shintaku disse que brucelose atinge principalmente bovinos
 
Os laboratórios veterinários estão aptos a atender a todas as necessidades do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que prevê a obrigatoriedade da vacinação no País. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), entidade que reúne os laboratórios veterinários que atuam no País, até o momento, 1,2 milhão de doses de vacinas contra brucelose, dos laboratórios Merial, Biovet e Fort Dodge foram aprovadas e estão prontas para comercialização.

O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku disse que os dados informam que a entidade aguarda ainda, a aprovação de outras 1,7 milhão de doses de vacinas contra brucelose que devem ser aprovadas nos próximos dias. Emílio Salani, presidente do Sindan disse que foram para aprovação 2 milhões e 942 mil doses e na próxima semana, portanto, se terá quase três milhões de doses de vacinas disponíveis, cerca de 25% da demanda total estimada pelo Mapa para todo o ano de 2003, disponibilizadas em apenas um mês, o que indica que não haverá problemas de abastecimento.

Segundo os dados recebidos pelo Sindicato Rural, o diretor executivo do Sindan, Milson da Silva Pereira, explicou que a vacina contra a brucelose, conhecida como B19, é fabricada no Brasil por seis laboratórios, com capacidade de produção aproximada de 25 milhões de doses, quantidade suficiente para atender a demanda estimada pelo Mapa. Segundo as regras do programa, os Estados têm até dezembro para implantar a obrigatoriedade de vacinação de todas as fêmeas bovinas e bubalinas, entre três e oito meses.

Yoshimi Shintaku lembrou que a brucelose é causada pela bactéria Brucella abortus e atinge principalmente bovinos, mas, também pode ocorrer em bubalinos, suínos, caprinos e ovinos. As principais formas de contágio nos animais são por via oral ou por reprodução. No homem, são a ingestão de leite contaminado, o contato com restos de abortos contaminados e secreções.